Startropics começa com Mike Jones, o protagonista, indo visitar seu tio, o arqueologista Dr. Jones, na C-Island. Tudo que acontece após essa frase já é parte do enredo, portanto, não vou contar mais para não estragar a história. O jogo lembra muito Zelda, principalmente pelos gráficos, limpos e bem simples. Mike visita desde vilarejos até cavernas, onde sua perspectiva de visão muda: em cidades, ele é um simples bonequinho que apenas interage com os moradores. Já em cavernas e dungeons, é possível atacar e saltar enquanto resolve os inúmeros puzzles, coleta itens e despacha os mais fétidos monstros.
Começamos a aventura em CORALCOLA, um vilarejo de nome estranho, localizado na C-Island, lugar onde Dr. Jones (conhecido aqui como Dr. J) mora. Ao conversar com os moradores, dá a impressão de que Mike já visitou o lugar um dia, pois alguns inclusive conversam com ele como se o conhecessem de longa data. Um dos moradores comenta sobre o paradeiro de Dr. J., dizendo que viu o doutor pela última vez resolvendo um estranho mistério. Entrando na única casa (à esquerda), o morador comenta que é um grande amigo de Dr. J, e diz que, na última noite, ele foi.... abduzido! UFOS em uma ilha.... ok, continuemos...
O homem ainda entrega um Yo-Yo e diz para Mike usá-lo contra os inimigos. Um brinquedo como o Yo-Yo não seria uma arma muito indicada para destruir inimigos, mas tudo bem. O rapaz diz também que há um caminho para uma caverna dentro da vila, que leva ao laboratório do doutor. Para achar o caminho foi meio complicado. O negócio é que esses RPGs antigos envolvem muita conversação com os personagens certos antes de partir pro lugar em si. Existe uma casinha à direita, no alto, onde um cara não me deixava entrar de jeito nenhum. Conversei com alguns moradores e logo ele mudou o diálogo, me reconhecendo como sobrinho do Dr. J. Ali fica a entrada do túnel mencionado pelo homem!
as telinhas de diálogo em Startropics são bem caprichadas
Bom, chegou a hora de explorar a primeira dungeon do jogo, então, vamos lá! Assim que entrar, as diferenças já são notadas: o boneco do Mike fica maior e agora posso fazer mais coisas, como pular e atacar com o Yo-Yo! Mike anda apenas nas quatro direções, ou seja: nada de diagonais aqui. O controle do personagem é meio duro, mas dá pra se acostumar.
Uma das características chave do jogo são os saltos em plataformas, coisa bem corriqueira nas dungeons. Mike é um verdadeiro pula-pula, você vai passar mais tempo saltando do que andando no jogo. Começamos com 3 pontos de energia e 3 vidas. Siga matando os monstros até avançar pelas telas. Matar inimigos, pelo menos nesse comecinho, é simples. Alguns deles deixam estrelas no chão, item o qual eu ainda não sei a serventia.
Mike atacando os inimigos locais
À partir da quarta tela, as coisas começam a complicar. É preciso saltar em blocos verdes sobre a água para poder avançar na tela, além de que existem alguns que liberam botões para abrir a saída do lugar. Explorar as telas acaba se tornando fundamental no jogo. Se por acaso errar a direção e saltar na água, perde uma vida. Perdendo as três, é game-over na certa. Os inimigos começam a ficar mais rápidos e mais resistentes conforme o avanço. Em um determinado momento, cheguei num local repleto de blocos verdes onde o caminho se divide. Existem duas saídas pelas laterais, mas o correto é seguir por cima e achar um botão do lado esquerdo, que fará abrir uma porta na parede.
deu a impressão, mas essas telas não são interligadas
observem os botões vermelhos, estão espalhados por todo canto
e são invisíveis até você pisar sobre eles
Na próxima tela, basta pisar nos blocos verdes para achar 25 tochas no baú e abrir a saída ao norte. Duas telas acima, siga por cima e pegue mais uma tocha no baú, volte e siga normalmente pela direita, para abrir passagem no corredor. Note que aqui existe uma cobra que ataca de modo diferente dos outros inimigos: é preciso fazê-la avançar para poder atacá-la em seguida. Seguindo pelo corredor da direita, existe uma sala com um frasco no centro, colete o frasco e pule pra cima, onde um botão escondido vai revelar outra passagem na parede. Ali há mais um frasco, pegue-o e retorne até a sala da cobra (não siga por cima ainda). Ao chegar lá, dessa vez suba e entre pela passagem do alto. Limpe a tela dos inimigos e continue para enfrentar o primeiro chefe do jogo!
Chefe: Big Snake
quase entrando na goela da cobra pra poder acertá-la
O chefe fica no alto da tela e é preciso pular no bloco mais alto pra poder acertá-lo rapidamente e voltar antes que ela te atinja. Se não quiser se aproximar, equipe a tocha (botão SELECT) e fique no meio da tela atirando e desviando sempre que ela atacar. Alguns ataques bastam para destruí-la.
Após ter feito churrasquinho da cobra gigante, continue ao norte até achar a saída da caverna. Note que o jogo vai lhe fornecer uma pontuação por ter atravessado a caverna. Logo após, o jogo é salvo e poderá continuar controlando Mike.
Na semana que vem eu conto o que encontrei do outro lado da caverna, mas, se querem uma pista, é algo totalmente inesperado! Esse jogo parece querer causar surpresas o tempo todo, to gostando disso!
Me parece ser bem interesante esse jogo viu tenho q ver mas pra ter uma ideia sobre ele .
ResponderExcluir@Aki é rock
ResponderExcluirÉ um jogo divertido, com muita exploração nas dungeons atrás de portas secretas.
Joguei este game até o final no meu NES, com o cartucho original alugado na época...mas devo ter advertir que fui incapaz de termina-lo por uma irônia que, melhor eu nem dizer pra não estragar a surpresa.
ResponderExcluir@Anônimo
ResponderExcluirAcho que já sei do que se trata, já li a respeito dessa "ironia" hehehehhehehe...
Não vou dizer nada ainda pra não estragar a surpresa de quem pretende acompanhar ou jogá-lo.
Faz mesmo lembrar o Zelda, será que é anterior?
ResponderExcluirSaiu depois, Zelda original é de 1986, StarTropics saiu em 1990. O jogo lembra Zelda em diversos aspectos, mas nas dungeons a movimentação é bem diferente.
ResponderExcluirCosmão!!! Show de bola o novo layout. Até achei que tinha entrado no blog errado (haha)! Muito show mesmo! Um abraço!!!
ResponderExcluir@Marcel
ResponderExcluirValeu Marcel!! Após setecentas e quinze mudanças de fundo de tela, deixei essa cor por enquanto (provisória).
Quanto ao layout geral, finalmente acertei hehehe! Coloquei a lista de consoles no alto (que deve aumentar) e um novo header, cortesia do amigo Matt, do OGFTW!
As próximas mudanças virão no Gameblog do Cosmão, aguardem!!
Parece legal. Interessante que me lembrou muito o Dragon Warrior e Phantasy Star. Aparentemente os RPGs tinham sempre os mesmos gráficos antigamente, hehe.
ResponderExcluirGameBlog??
ResponderExcluir@Marcel
ResponderExcluirhttp://www.gameblogcosmao.blogspot.com
É a minha nova empreitada, dessa vez abordando a geração passada (PS2) e a atual (X360).
So por curiosidade, esse jogo teve produção executiva de Hiroshi Yamauchi, responsável(na produção executiva) por quase todos os zeldas criados :)
ResponderExcluirQualquer semelhança é pura "coincidência" hehehe!