quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Especial 10 Jogos Difíceis, edição Master System




Hoje em dia é normal você pegar um game do Playstation 3 ou 4, por exemplo, começar a jogar e logo notar que o game sempre salva antes de alguma etapa mais difícil, com a justificativa de evitar a frustração do jogador. Casos raros como a série Dark Souls, por exemplo, ignoram totalmente essa lógica, forçando o mesmo a aprender com os erros e superar na raça os desafios, mesmo que pra isso tenha que reiniciar o game dezenas de vezes. Esse tipo de dificuldade era o padrão de uma longínqua época, onde os jogos muitas vezes vinham bugados sim, mas, na maioria delas, era preciso investir tempo e paciência se quisesse ir longe neles...

E tendo em vista o sucesso que foi a série "Momentos Mais Difíceis dos Jogos" (que aliás, não terminou), resolvi começar outra série parecida, mas dessa vez focada em apenas um console por vez. O primeiro escolhido, para começar, foi o nosso querido Master System.


Os 8 bits, tanto da Sega quanto da Nintendo, fizeram um enorme sucesso, guardadas suas devidas proporções geográficas. No entanto, muito se fala hoje em dia da dificuldade imposta por alguns jogos (na verdade, pela maioria deles) desses sistemas. Alguns deles são difíceis apenas por serem mal programados, por terem bugs ou por serem lentos demais. Outros são difíceis por serem difíceis mesmo e alguns ainda são difíceis porque demandam tempo de aprendizagem.

Neste especial que começa hoje, vamos englobar essas três situações, desde jogos casca grossa por natureza até aqueles que não receberam a devida atenção de suas produtoras e vieram com alguns defeitinhos irritantes. Está iniciada a temporada dos 10 Jogos Difíceis, começando com a edição Master System!


10 - Dragon Crystal
Ano: 1991

Como é o jogo?
Um roguelike (espécie de sub-gênero do RPG, que envolve exploração de labirintos) bem interessante, onde você controla um guerreiro em vários mapas conectados, com a missão de escapar vivo de tudo aquilo enquanto coleta espadas, armaduras, magias, itens, etc. Ao passo que vai ficando mais forte, mais labirintos complicados vão surgindo até chegar ao ponto de você acabar se perdendo...

E por que é difícil?



Imagine que num jogo desses, onde se coleta itens à cada 10 passos, você fosse obrigado a descobrir na raça a utilidade cada item. E mais, existem itens que podem desde te envenenar até te matar instantâneamente. Sim amigos, quem disse que antigamente tudo era mais fácil e simples? A própria forma do guerreiro atacar é completamente fora do normal: você precisa ANDAR na direção do inimigo, ou seja, não existe um botão específico para atacar, como na maioria dos jogos. Esteja cercado de inimigos e vai desejar resetar o console...

Mas dá pra terminar?
Até dá, se você tiver MUITA paciência! Os labirintos do jogo são gerados randomicamente à cada jogada, portanto, não tem jeito de vencer o jogo na decoreba. O fato de muitos itens dependerem de serem usados pra saber seu real significado também contribui pra que tudo no jogo te prejudique. Uma forma de conseguir jogar bem Dragon Crystal é explorar bastante cada mapa antes de seguir pela saída e evitar usar algum item, à não ser em extrema necessidade.



9 - Alex Kidd in High Tech World
Ano: 1989

Como é o jogo?
Você controla Alex Kidd, seja resolvendo puzzles, conversando com pessoas e também em fases de plataforma, saltando em árvores e evitando à todo custo ser atingido. Diferente da maioria dos jogos da franquia, este daqui não envolve socos ou espadadas, muito menos jan-ken-po, blocos pra quebrar e anéis com super poderes. Aqui Alex resolve a maioria dos problemas na conversa mesmo.


E por que é difícil?



Primeiramente, você não tem a mínima idéia de como prosseguir, pra onde ir ou o que fazer. A missão é resgatar os diversos pedaços de um mapa, para que Alex possa ir numa casa de arcades recém inaugurada. Cada pedaço envolve um puzzle, seja conversando com pessoas e interagindo com objetos do cenário. Acontece que algumas coisas podem dar errado e anular sua jogatina, te obrigando a resetar o jogo. Fora isso, as fases de plataforma não são nem um pouco convidativas.

Mas dá pra terminar?
Sim, é possível, mas recomendo um guia para evitar o stress. Descobrir tudo na raça nesse jogo é pedir pra passar nervoso e entrar em colapso. Como eu disse, até uma simples escolha errada resulta em game-over, o que faz do uso de um detonado uma obrigação, caso não conheça á fundo High Tech World.



8 - Captain Silver
Ano: 1988

Como é o jogo?
Captain Silver é um port de um jogo de plataforma nascido nos arcades da época. Existem duas versões desse jogo pro Master System, com algumas diferenças bem significativas. Enquanto a versão mais conhecida, a americana, é mais curta e até mais simples e fácil, a versão japonesa e européia conta com mais chefes e duas fases à mais. Isso, em termos de dificuldade, não faz muita diferença, já que o jogo é casca grossa em TODAS as suas versões.

E por que é difícil?



Simples: uma porrada e adeus vida. Três porradas e adeus jogo. Existem pormenores, como lojas que vendem alguns itens, como invencibilidade, etc, mas, no geral, Captain Silver é um game que demanda tempo para aprender tanto a sua mecânica de saltos e ataques, quanto decorar suas fases e armadilhas. Qualquer mísera encostada em inimigos e projéteis pelo cenário derruba seu capitão.

Mas dá pra terminar?
Dá sim, eu inclusive já cheguei a terminar no console, mas, como eu disse, isso demanda tempo e algumas jogadas extras pra aprender os macetes. Saltar corretamente e saber o padrão de movimentação dos inimigos nas fases é primordial em jogos assim. Em algumas fases adiantadas, como nos navios, é preciso um cuidado extra com as aves marinhas que sobrevoam o lugar e dão muita dor de cabeça.



7 - Ninja Gaiden
Ano: 1992


Como é o jogo?
Sim, Ryu Hayabusa também pintou no Master System oficialmente, numa aventura solo bem digna e bacana. Apesar das diferenças gráficas entre as versões de NES e Master System, o jogo ficou bem competente inclusive na jogabilidade. É um jogo rápido e de fácil aprendizagem, mas que esconde uma dificuldade cavernosa em fases adiantadas.

E por que é difícil?



É aquela coisa: o começo é lindo e maravilhoso, uma floresta densa, trechos fechados em cavernas, inimigos óbvios e tudo muito fácil de escalar e de vencer. Na segunda fase, numa cidade, a coisa já complica em fatores EXTREMOS! A subida pelos prédios é de torrar a paciência, com aves te derrubando à todo momento e inimigos que atiram pra todos os lados. E a coisa só vai engrossando conforme você avança no jogo...

Mas dá pra terminar?
É possível com muita paciência. Talvez com três ou quatro jogatinas, se você não estiver acostumado com as versões de NES, consiga chegar ao final, até porque essa versão do Master System é ligeiramente mais curta. Comparado com o terceiro jogo da série que saiu um ano antes pro NES, a dificuldade imposta aqui eu diria que é bastante similar.



6 - Battle Out Run
Ano: 1989


Como é o jogo?
Diferente dos outros jogos dessa série lendária, aqui ainda corremos com uma Ferrari, mas devemos perseguir bandidos procurados ao invés de aproveitar a paisagem. O jogo é frenético do começo ao fim, com uma dificuldade que aumenta bastante à partir da quarta etapa. Desviar de carros, placas e latas de óleo pelo caminho é essencial se quiser chegar à tempo no inimigo.

E por que é difícil?



Simplesmente porque o jogo começa a apelar pra caramba depois de determinada parte. Aqui não existem carros que vem no sentido contrário, mas o tráfego é intenso da mesma forma, com carrinhos à todo momento atrapalhando bastante. Não bastando isso, chegar no inimigo com uma boa quantia de tempo e ainda ter que BATER nele até zerar sua energia é uma tarefa extremamente cansativa. Existem coisas pra se comprar em caminhões no meio das fases, como nitros, motor novo, etc, mas mesmo assim, o jogo é bem difícil.

Mas dá pra terminar?
Uma das regras pra se avançar bastante nesse jogo é saber o que comprar. Existem guias pela internet, cada um insinuando alguma coisa diferente, como por exemplo, investir em motor, suspensão pra só depois comprar nitros, mas não existe uma regra básica. A aleatoriedade dos carros que vem  na pista é tanta que não existe nitro ou motor que dê jeito nisso. O negócio mesmo é pegar a manha de desviar dos carrinhos e, nos trechos mais tranquilos, descer o pé no acelerador com nitro e tudo!



5 - Kenseiden
Ano: 1988


Como é o jogo?
Você controla um samurai por várias províncias do Japão, procurando por melhorias, novas espadas e golpes, enquanto dilacera inimigos e demônios pelo caminho. O jogo é cultuado até hoje como um dos melhores de sua época, além de sua trilha sonora ser épica.


E por que é difícil?



Pra dizer a verdade, Kenseiden não é totalmente difícil. Ele tem trechos cavernosos nas fases mais adiantadas, mas o que pega mesmo é nas fases de treinamento. Essas etapas são obrigatórias se quiser evoluir o personagem e consistem numa maratona de obstáculos com flechas e lanças, onde qualquer erro te obriga a refazer tudo. Além disso, se tomar alguns rumos errados no jogo a dificuldade fica maior, porque o personagem depende de alguns golpes e movimentos para que sua jornada seja mais fácil. Sem esses golpes, tudo pode ficar mais difícil ainda.

Mas dá pra terminar?
Requer paciência. Como nessas fases de treino você não perde vidas, o negócio é jogar, jogar e jogar até conseguir passar. As fases comuns até possuem um bom level design, mas com muitos buracos fatais. É preciso saber onde saltar, já que até o pulo do personagem é deveras complicado de se dominar no início.



4 - Zillion
Ano: 1987


Como é o jogo?
JJ, o herói do jogo, é incumbido de invadir a fortaleza do inimigo Nova e roubar cinco disquetes de lá de dentro, com o propósito de ativar a auto-destruição do computador central que controla toda a base inimiga. Além disso, ele precisa resgatar alguns amigos que foram feitos prisioneiros por lá. A missão se dá investigando sala a sala do complexo, inserindo códigos, abrindo portas, enfrentando robôs, canhões e etc. Muitos comparam Zillion ao primeiro Metroid do NES, devido à dificuldade e similaridades de gameplay (um mapa único e enorme, salas trancadas só acessíveis mediante um código, etc).

E por que é difícil?



O primeiro obstáculo que o jogador encontra em Zillion é entender esses símbolos e códigos do jogo. É primordial aprender isso, já que a maioria parte do avanço depende desse entendimento. Atirar nos inimigos é o de menos aqui, entender e resolver os problemas das inúmeras salas é o mote do jogo. Além disso, na reta final, é preciso fugir do complexo sob a tortura de um contador que marca o tempo da explosão. Então, é mais indicado que o jogador faça um mapa à parte (na mão mesmo, com lápis e papel) se quiser se dar bem em Zillion e escapar com vida no final.

Mas dá pra terminar?
Sim, mas como eu disse, é interessante ter a mão um papel com lápis e ir desenhando o mapa do jogo conforme avança. Isso vai facilitar muito na hora de escapar da explosão final, além de também ajudar na exploração do complexo. Zillion não tem uma dificuldade acentuada em sua jogabilidade, como a maioria dos jogos da época. Ele anula o jogador pela complexidade datada do level design.



3 - Choplifter
Ano: 1986


Como é o jogo?
Controlamos um helicóptero de resgate armado com mísseis e metralhadoras, em um ambiente 2D. É preciso ir e voltar à base, sempre resgatando os soldados e trazendo-os de volta, mediante obstáculos e inúmeros inimigos no caminho. Sim, é só isso mesmo, simples e rápido...

E por que é difícil?



Choplifter também teve suas origens nos arcades. Só isso já serviria pra explicar sua natural dificuldade, mas eu vou um pouco além disso. No Master System, o jogo dá um loop em 3 fases: você termina as 3 e ele reseta as mesmas 3 fases novamente, com uma dificuldade maior e mudando uma ou outra coisa no cenário. Após as 6 fases, você vê a famosa tela preta com algumas frases em azul, algo típico do final de games da época. 

O real problema em Choplifter é a sua terceira fase, nas cavernas. Entrar com um helicóptero, em uma caverna, cheia de inimigos atirando, atirar na torre, resgatar os soldados e sair de lá ileso por TRÊS VEZES SEGUIDAS é uma tarefa para poucos nesse mundo.... E depois terá que repetir tudo isso denovo com uma dificuldade maior...

Mas dá pra terminar?
Sim, eu já vi gente terminar na minha frente. Há um macete para passar da parte da caverna de forma mais simples e menos dolorosa: você precisa entrar "de ré" com o helicóptero. Assim, a tela fica limitada e os inimigos não surgem. Você estoura a torre, pega os soldados e sai dali o mais rápido possível para a base. Repita com as três torres e pronto. Mesmo assim, alguns canhões no chão vão causar enxaquecas e fazer arrancar os cabelos...



2 - Indiana Jones and the Last Crusade
Ano: 1990


Como é o jogo?
Controlando Indiana Jones, você vai encarar cavernas, trens, templos e tentar se manter vivo com os controles horríveis que somente a US Gold pode proporcionar. "Mas o jogo é difícil apenas por conta dos controles?", alguns se perguntam. Sim e não. Abaixo lhes explicarei melhor.

E por que é difícil?



É um fato: controlar o personagem nesse jogo é diabolicamente difícil pela programação porca da produtora. É extremamente difícil agarrar numa corda, saltar e simplesmente atirar nesse game por conta disso. Mas, apenas isso não basta. O design de TODAS as fases é completamente bagunçado, você fica perdido, muitas vezes sem saber pra onde ir e o que fazer. Isso se dá de forma bem clara logo na primeira fase, nas cavernas e se extende pelo jogo inteiro.

Mas dá pra terminar?
Sei que está ficando repetitivo, mas se existe um meio de terminar esse jogo, só com muita paciência realmente. Na época que eu alugava fitas (ou cartuchos) de Master System, eu me lembro que aluguei umas duas vezes esse jogo e não conseguia ir muito além da fase do templo, isso quando eu conseguia chegar lá. Aí tinha aquela parte de pisar nas letras corretas e, como eu nunca tinha assistido o filme, sempre pisava errado e morria...



1 - Phantasy Star
Ano: 1991


Como é o jogo?
Phantasy Star é um RPG em turnos, onde controlamos Alis Landale e seus amigos, com a missão de derrotar Lassic, vingar seu irmão e restabelecer a ordem no sistema Algol. Como todo e qualquer RPG da época, passar horas pra subir dois ou três níveis é comum aqui e isso não é visto como a dificuldade principal do jogo.

E por que é difícil?



A série principal ficou famosa não apenas por inserir personagens lendários, músicas épicas e uma trama soberba, mas também pela dificuldade em seus enormes labirintos. Nesse primeiro jogo em especial, os labirintos são vistos em primeira pessoa, o que aumenta muito a sensação claustrofóbica no jogador. Os primeiros são simples e diretos, mas em lugares mais avançados no jogo, alguns labirintos são de causar aneurismas de complexos. Além do próprio design deles induzir ao erro do jogador, alguns ainda possuem diversos andares, armadilhas que te jogam pro andar inferior e estão LOTADOS de inimigos extremamente fortes.

Mas dá pra terminar?
Claro, como todo bom RPG, Phantasy Star dá pra ser terminado, desde que você tenha tempo e saco para isso. Evoluir os personagens é uma tarefa penosa e demorada, haja vista que esse é um dos primeiros RPGs pra um console de 8 bits. E evoluir está ligado diretamente a poder enfrentar inimigos maiores e mais fortes. Isso, unido aos labirintos e chefes, é de extrema importância ao jogador se ele quiser chegar ao fim do jogo. Ah sim, papel e lápis pra desenhar mapas dos labirintos é bastante incentivado aqui também.

19 comentários:

  1. Muito boa lista Cosmão, concordo com todos os jogos listados.

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  2. Alguns são justos no desafio proposto, outros tornam-se insuportáveis pela tosquice e má programação. O mal da galera é querer fechar tudo de uma vez, os jogos antigos exigem paciência e dedicação pra terminá-los. Pode levar meses a conclusão de um, ou anos...

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  3. Eu curto Indiana Jones, já zerei muitas vezes, à nível de speedrun, porém o jogo é MUITO BUGADO!!

    Tem ampulhetas na terceira fase que SIMPLESMENTE NÃO APARECEM!!!

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  4. Acho que de todas as formas de dificuldade a pior de todas são jogos mal programados, kkkkkkk esses são terríveis. Outra categoria são os jogos longos, não porque possuem muitas fases, isso seria ótimo, mas porque te forçam a repetir movimentos e ações para concluir objetivos. Em outras palavras... RPG só pra quem tem tempo de sobra mesmo.

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  5. Que texto divertido. Só uma pequena curiosidade, "Choplifter" é um caso raro de game que primeiro saiu para computador e depois arcade.

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  6. Nostalgia dos tempos de River Raid no Atari. Lutar até o final e no meu aparelho nem o pause funcionava, imagine salvar, seria um luxo inalcançável.
    Nunca fiz, mas uma ideia para o troféu seria filmar com um vídeo cassete. Pena que não tive a ideia na época. Ninguém acreditava quando a gente contava que chegou no final.

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  7. Sobre phantasy star, há pouco tempo saiu a tradução feita por fãs do remake pra ps2 desse.

    Abc

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  8. Jogos realmente casca grossa hein dentre esses ai citados joguei uns 3 jogos.

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  9. Muito boa a série, bem lembrados os jogos. Vou acompanhar os próximos posts!
    Choplifter é um dos meus maiores karmas gamísticos até hj, eu simplesmente não consigo passar a fase da caverna, sequer sabia que tinha que passar 3x. Impossível. Não sabia da técnica da ré, vou tentar algum dia.
    Sobre as anotações de Zillion e Phantasy Star, vc me trouxe ótimas memórias. No final do ano passado encontrei um caderno antigo cheio de anotações do primeiro, pra saber os códigos pra abrir as salas. Deu uma sensação de nostalgia absurda.
    Excelente post!

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  10. Quanto ao Ninja Gaiden: Se logo no início vc começa a acumular power ups e não gasta, quando chegar em 999, ele fica infinito e você terá o power up que escolher durante o tempo que quiser. Isso facilita muito se usar o foguinho teleguiado, aí zera fácil.

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  11. Muito bom os jogos mostrados. Eu nunca consegui zerar dragon crystal, apesar de chegar ao penultimo nivel da bagaça umas 3 vezes mais ou menos. Quase um controle quebrado.
    Ninja gaiden a partir da segunda fase é até irritante.O negocio é memorizar o padrao dos inimigos.
    Nunca achei kenseiden dificil.Como disse, dificil mesmo, pra mim, foi o treinamento q eu nunca consegui paciencia o suficiente pra completa-las, tipo, chegava quase perto do final e plau, flechada. Exceto o primeiro treinamento que fica embaixo do gordao maldito do porrete, nunca cheguei no final dos outros. Zerei kenseiden sem nunca saber que recompensas teria no final dos outros treinamentos.
    Battle out run é outro que eu nunca tive paciencia de zerar. Eu até guardo certo odio para com ele pq eu gosto da serie out run e até queria gostar dele como os outros, mas minha frustacao com ele não deixa xD. Prefiro Chase H.Q e Special Criminal Investigation (S.C.I.).
    Malditos carros desgraçados amarelos. Pelo menos a musica do jogo é foda, especialmente a da 4 radio se não me engano.
    Nem precisou citar o jogo mais dificil que já joguei na minha vida:SHINOBI. xD Lista devia chamar especial 10 jogos shinobi, edicao sms haha.

    Parabens pela qualidade desse artigo, deu até vontade jogar zilion. delicia de jogo, quando aprende a mecanica do jogo, fica bem viciante,pelo menos no meu caso. Vlw cosmão

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  12. Phantasy Star em especial, demorei 4 semanas jogando direto, usei emulador, mas não seus states saves, foi na raça mesmo, não sei se faria de novo, foi tão gratificante quanto traumático, talvez mais traumático. tem jogos que só se zera (termina) uma vez.

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  13. Phantasy Star em especial, demorei 4 semanas jogando direto, usei emulador, mas não seus states saves, foi na raça mesmo, não sei se faria de novo, foi tão gratificante quanto traumático, talvez mais traumático. tem jogos que só se zera (termina) uma vez.

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  14. Jogos difíceis não faltam na biblioteca do Master. Eu acrescentaria Space Harrier 3D, Zaxxon 3D, Rambo III, Gangster Town, R-Type, Rocky, Aztec Adventure, Wanted, Maze Hunter 3D, Alex Kidd in Miracle World, Double Dragon e Wonder Boy III só para citar alguns.

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  15. Esses games são extremamente difíceis, mas são bem desenvolvidos e recompensam quem consegue dominá-los já consegui zerar alguns deles (inclusive Kenseiden). Outros exemplos de jogos difíceis são Outrun, Altered Beast, Shooting Gallery, Zillion 2 e Shadow of the Beast.

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  16. Cara, Indiana Jones é simplesmente irritante, joguei 2 vezes pra nunca mais hahahahahaha... Muito bom o artigo.

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  17. Bela lista Cosmão! Capitain Silver me deixou doido quando joguei na casa de um amigo e esse Indiana Jones me frustrou a infância quando aluguei hahaha

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  18. Cara... os jogos mais difíceis do Master System, pra mim, são: Altered Beast, Choplifter (zerei), Shadow of the beast (esse é absurdamente impossível), R-type e Double Dragon (sem macete, é impossível passar na última fase. Impossível.). Kenseiden é excelente e um amigo meu zerou na minha frente. Eu não consegui...

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  19. Pra mim um dos jogos mais difíceis do Master foi o Aztec Adventure pois como não havia como recuperar a barra de vida na primeira fase, morria sempre que tentava destruir a planta carnívora que era o chefão da primeira fase. Só consegui zerar no emulador.

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