General Chaos

Year: 1993


Quem fez: Game Refuge


Playahs: 1-2


Gênero: Estratégia / War

Cosmão

Nota: 8

Tive o primeiro contato com General Chaos há muitos anos, no próprio Mega Drive. No começo, como quase todas as

pessoas, torci o nariz e achei o jogo meio sem graça, pois achei que dava pra controlar os carinhas no campo de guerra. Na verdade, você controla, mas numa mecânica típica de jogos de estratégia.

No jogo, estamos na pele do tal General Chaos, e temos que MATAR as tropas inimigas e conquistar territórios. São várias unidades de combate, como os metrancas, os bazuqueiros, granadeiros, os caras ignorantes que já chegam jogando dinamites na galera e os churrasqueiros (lança-chamas). Cada um tem sua particularidade e grau de alcance.

Uma vez todos no campo de batalha, o jogo começa. O botão C seleciona uma unidade por vez e permite locomovê-la pra algum canto do cenário, visando sempre pegar o inimigo sem que ele te perceba. O botão B confirma pra onde a unidade vai e o botão A ataca. Simples assim. Se apertar B sem parar, fará a tropa andar toda junta, mais fácil pra matar os inimigos, mas expõe o grupo todo pra ser atingido também.

Os cenários são variados e muitas vezes tem locais pra se esconder e até itens para se pegar. Algumas vezes, quando duas unidades inimigas se encontram de frente, ocorre ae uma treta 1x1, com direito à socos e chutes, vence quem apertar mais rápido.

Quando selecionas uma missão, logo após vem a telinha pra escolher as tropas, totalmente random: um grupo é formado sempre de 5 unidades, sejam eles metrancas, bazuqueiros, churrasqueiros, etc. O ideal é balancear isso, pra facilitar a vida depois. Não adianta lotar de bazuqueiros sem um granadeiro pra acertar de longe os inimigos.

O jogo ainda oferece a opção de pegar dois caras e aí sim, controlá-los livremente pelo cenário. Não recomendo muito, à menos que jogue com um amigo.

Caso alguma unidade sua caia em batalha, dá pra ativar os médicos, que entram correndo pra salvar o soldado.

Claro, isso depende se o jogador tiver itens de cura, que podem ser achados no cenário.
O jogo é bacanudo, divertido, uma boa pedida pra dar boas risadas. Tem até um tutorial pra aprender como controlar as tropas, usar as armas, estratégias de combate entre outros.

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Matt

Nota: 10

Hoje em dia o mercado está saturado com jogos de guerra, temos praticamente um título pra cada evento histórico de confrontos armados entre nações, povos, tribos e etc, e tudo é sempre extremamente realista e sangrento. Mas em 1993 o Mega Drive ainda estava embaixo da televisão tubão de 14 polegadas, o seletor Game/TV com os fios

desencapados enrolados junto com a antena, e a gente passava a tarde sentado à frente disso tudo, curtindo games como General Chaos, o ápice da estratégia de guerra com muito humor escrachado e belos gráficos.

Apesar de ser um jogo que envolve muita estratégia e atenção, é difícil levar esse jogo a sério. Aqui até as mortes são hilárias, as caricaturas dos personagens e as animações são bem engraçadas, tudo na tela tenta te divertir e você termina esquecendo que está numa guerra.

A jogabilidade é simples, você escolhe um dos quatro times de guerreiros mais adequado para a missão, três desses times são compostos por 5 soldados diferentes, e o quarto time é formado por uma dupla de "commandos", soldados mais poderosos que são úteis para algumas missões.

As batalhas acontecem em uma única tela, sua estratégia envolve posicionar os soldados nos locais mais adequados para atacar sem receber danos, se um soldado cair sem energia, você ainda tem a chance de mandar um médico curar ele.

O desafio é grande porque você está usando um D-Pad para "clicar" nos soldados, "clicar" onde você quer que ele fique enquanto os outros estão atacando loucamente, a ação da batalha não é tão rápida, mas nas fases avançadas é fácil se atrapalhar no meio do tiroteio. Se fosse com um mouse seria muito mais fácil.

General Chaos é uma experiência muito boa no Mega Drive, um jogo viciante e fácil de aprender, muito divertido principalmente para multiplayer, uma pena que não teve tanto destaque na sua época, virou uma joia rara do Drivo.

Jogai, mortais!

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