sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Double Dragon II - The Revenge

Por: Technos Japan
Ano: 1991
Gênero: Beat'n Up
Também para: Arcade, NES, PC Engine, ZX Spectrum, Commodore 64, Amstrad CPC, Atari ST, Amiga e IBM PC.
1-2 Jogadores



4.0
"... é praticamente impossível vencer os chefes sem apelar..."



E cá estamos novamente com mais um jogo do saudoso Mega Drive. Hoje vamos falar de uma sequência de um dos mais aclamados jogos de porrada bruta, nua e frontal de rua, Double Dragon 2: The Revenge. Mas por que, The Revenge ?

Bom, o primeiro game acaba com os irmãos resgatando a vagaba da Marian (ou Mirian, Marien, Silmarien, Lotofácil ou Wathever Who Is) e depois se escalpelando pra ver quem ficaria com o prêmio: a pipoquinha da mesma.

Bom, o The Revenge, no caso, é outra história: desta vez eles não sequestraram a......er......bom, vou chamá-la de Crispina. Eles simplesmente METRALHARAM a coitada na frente de um galpão, no alto de um prédio. Mas o que essa vadia estava fazendo lá nas alturas ? É por essa e outras que princesas, namoradas, moças e noivas são raptadas, estão sempre em lugares errados nas horas erradas...

Enfim, o caso aqui é de assassinato, portanto, ninguém melhor que os irmãos Lee pra resolver a pendenga. O único problema é que esqueceram disso e fizeram dois sacos de pancadas no lugar deles. Mas vou explicar o porquê....


O boneco ataca em ambos os lados, chutes e socos, voadoras e até giratórias e cotoveladas. Ótimo, é um belo arsenal de golpes, pena que foi distribuído de forma FECAL nos botões. O botão A ataca pra direita e o botão C pra esquerda, ou vice-versa....acho que já imaginaram a salada na hora de distribuir porrada, pois tanto Billy como Jimmy (ou Bimmy) viram é bonecos de treinamento pros inimigos aperfeiçoarem seus golpes. O jogador fica mais perdido que filho da puta no dia dos pais, pois não sabe pra onde atacar, nem como virar, nem como dar voadoras, nem nada.

E os inimigos não dão a mínima chance, partindo pra cima e cercando seu personagem como se não houvesse amanhã. E isso sem falar nos chefes e nos capangas que vem armados aos montes, mostrando tudo que sabem fazer com as armas.


Claro, as versões pra outros sistemas, incluindo os Arcades, seguem o mesmo padrão de botões, mas o jogo em si é mais amigável que esta versão do Mega, principalmente a versão de NES.

Certa vez, encurralado por duas vadias armadas com bombas, larguei dois continues ali por não conseguir nem ficar em pé. Eu levantava e as duas já lançavam duas bombas in the face of the Lee brother. Quase desisti, mas consegui passar após descobrir uma arma mortal presente nos golpes: A COTOVELADA FATAL !

É um golpe simples de se fazer, mas meio chato de se dominar: segure o botão B e, com o A ou C acerte os oponentes dependendo do lado que estiverem. Pra apelar geral, basta acertá-los várias vezes sem deixá-los se levantar. Vou lhes contar, matei diversos chefes usando esse macete. Sem ele, não teria ido nem à segunda fase do jogo...


Apesar desse truque, o jogo é muito mal feito no que diz respeito à colisão dos golpes e à jogabilidade como um todo. É complicado controlar o personagem, é difícil engatar um combo de socos ou chutes nos inimigos e é praticamente impossível vencer os chefes sem apelar.

Alguns podem falar da giratória, mas esta depende de condições perfeitas pra ser executada, como direção do personagem, altura do pulo, inimigos perto, etc...fora o lance de que alguns chefes DESVIAM das giratórias com uma facilidade que faria Neo se sentir uma menininha frágil e indefesa.


Enfim, Double Dragon II - The Revenge deveria ter sido melhor produzido, ou, pelo menos, melhor testado pelos beta-testers, se é que ele teve isso. Muito provavelmente, se seguisse o modelo do primeiro game, esse seria mais um clássico. Cacete, se seguissem a versão NES o jogo já seria ao menos jogável.

Engraçado que nas versões NES o problema principal desta não existe...digo, os botões são os mesmos, mas no NES os inimigos são melhor calibrados e não estão em estado de BESERK como no Mega. Mas isso é papo pra outra hora...

Mas dá ao menos pra se divertir com essa versão do Mega ? Quase nada, tudo por conta da surra que levarás até conseguir levantar e esboçar alguma reação...

Tenho pena de quem chegou a alugar isso na época. Definitivamente, Crispina não vale todo esse esforço para vingá-la no Mega Drive...

Prós:
- este é um jogo de luta com uma porrada de fases diferentes....que muito provavelmente você não vai conhecer;

Contras:
- faltou
colocarem o Abobo no game;
- é preferível jogar
as versões NES e Arcade;

NEXT - Contra Hardcorps

4 comentários:

  1. A versão do NES realmente é muito boa. Joguei novamente um dia desses e percebi que com o tempo estou pior. Na época em que tinha o jogo zerava com certa facilidade, agora SOFRI MUITO com os "Xuázenégeres" e Abobos da versão do NES.
    "O jogador fica mais perdido que filho da puta no dia dos pais" huahuahuaua

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  2. Realmente a versão do NES é melhor... muito melhor!

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  3. O único Double Dragon que sou fã mesmo é o 3; de resto nem os do NES e Master System eu gosto.

    É apenas meu gosto pessoal.

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  4. O do mega é lamentavel mesmo

    o abobo aparece, mas a versão cabeluda

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