E chegou a hora de dar o pontapé inicial em mais um Diário de B....ops, Retronado aqui no Shugames :D! O game escolhido da vez é Golvellius, para Master System, um jogo que também lembra muito Zelda, e um dos responsáveis por me fazer adorar esse estilo.
Golvellius é um jogo simples, focado basicamente na ação, mas existe muita exploração de cenários também. Uma das coisas que mais chamam atenção nele são as diferentes perspectivas de jogo embutidas no mesmo.
Temos a clássica visão de cima, como Zelda/Alundra/Golden Axe Warrior, temos a visão lateral como um jogo de plataforma normal e temos uma visão estilo shooter vertical, onde Kelesis percorre uma área infestada de inimigos com a tela se arrastando sozinha. É por essas e outras que o jogo ficou bem conhecido na época.
Outra coisa marcante foram as músicas do jogo, uma mais bela que a outra. As composições são daquelas que grudam na cabeça, realmente.
Mas vamos parar de papo pois não é uma análise, e sim um Retronado. Vamos à singela história do game:
Em Golvellius controlamos Kelesis, um garoto de cabelos verdes que tem a missão de encontrar sua irmã, que saiu em uma missão de encontrar uma erva rara parar curar o rei de Aleid, seu reino, e nunca mais voltou. Pra isso, precisa juntar todo tipo de ajuda possível para alcançar seu objetivo, bem como armamento suficiente, muita energia e destruir muitos demonhos por aí. O jogo oferece passwords pra continuar a jogatina, algo, no mínimo, diferente pra um RPG.
Golvellius não é lá muito longo, pretendo fazer esse Retronado rapidinho pra que todos não enjoem e possam desfrutar da aventura. Então, vamos lá!
Para atacar é simples: Kelesis usa uma espadinha esperta e não possui nenhuma magia, logo, sua espada é sua melhor amiga nessa jornada. Claro, nosso herói conta com alguns itens para auxiliá-lo na jornada. Ervas, amigos que curam, espadas novas, escudos, poções, botas e até livros que aumentam a quantidade de dinheiro que pode ser carregado podem ser achados nos mais variados locais do mapa. Eles custam ouro, item que pode ser conseguido simplesmente matando os inimigos pelo mapa.
Falando em mapa, cabe uma pequena explicação: o mapa de Golvellius é dividido em seções que representam diversos tipos de regiões. Cada região tem seus próprio segredos, os próprios monstros e um chefe escondido que precisa ser derrotado antes de prosseguir pra próxima região.
Cada tela tem pelo menos um buraco, que se abre ou sozinho, ou matando os inimigos do cenário ou usando algum artifício, como dar espadadas em alguma pedra, por exemplo. Alguns só abrem após o chefe da região ter sido derrotado. Nos buracos se encontram vendedores, amigos que dão dicas, outros amigos que curam, etc.
Bom, deu pra sacar que o jogo é meio diferente dos outros né? Então, vamo que vamo que já enrolei demais!
Kelesis começa sua jornada quando ele acha um estranho buraco, perto de um riacho. Entrando por ele, vai parar em Valley of Doom, que dá o sobrenome ao game. E é aqui que começamos a aventura.
Já que atravesso a caverna, uma bondosa senhora me dá uma espada e as botas, além de dizer que as terras além dali são bem perigosas. A primeira etapa é como um jogo de plataforma 2D. Basta seguir pulando e matando os bichos pelo caminho.
Mais adiante, surge uma enorme minhoca, cena que esteve presente em muitas caixas do Master System. Ataque-a sem dó e colete todos as bolinhas azuis pra repor a energia. Note que, na barra no alto, é mostrado o HP de Kelesis e quanto ele tem de estoque (poções). Pode-se (e deve-se) juntar uma boa quantidade de poções durante o game, basta fuçar em cada cantinho. Cada poção dá uma barra de energia para Kelesis.
Vencendo a minhoca super desenvolvida, chegamos ao final da primeira dungeon e é hora de encarar o primeiro mapa do game: Despa Valley! Mas ele fica pra amanhã :D!
Aê, legal! Eu tenho a maior curiosidade com Golvellius, só joguei um pouquinho.
ResponderExcluirOuvi falar muito de Golvelius, e estou bem curioso :D
ResponderExcluirCOncerteza irei acompanhar ;)
iPhone ^^ : http://dotemu.com/golvellius/
ResponderExcluirEu acho Govellius melhor que os 2 Zeldas de Nes, mas as vezes quando eu falo isso me chamam de herege
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