Seta / 1994
Games baseados em obras da literatura são até raros de se ver por aí. Nosferatu é um desses raros exemplos. Nele encontramos referências à filmes da década de 20 e toda a gama de temas com vampiros, lobisomens e zumbis. Como o jogo pouco diz a história, dei uma breve pesquisada no nosso amigo Google e descobri dois filmes com o mesmo nome, ambos feitos em épocas bem diferentes.
Eles tratam do mesmo tema: um casal que vai à trabalho até a Transilvânia e acaba refém de Conde Drácula, chamado de Nosferatu por problemas autorais.
No jogo, controlamos o herói que vai salvar a mocinha que está aprisionada no castelo de Nosferatu, aka Drácula. O herói não tem nome, a mocinha não tem nome, à menos que se jogue até o final e acabe descobrindo os nomes dos personagens.
Pessoalmente, acho uma sacanagem tremenda isso...
O game é basicamente um Prince of Persia ambientado no terror. Temos saltos, escaladas, botões, espinhos, quedas fatais, uma gama bem variada de inimigos, alguns puzzles dentro das fases e NENHUMA MÍSERA ARMA. Por abranger esse esquema de jogo, Nosferatu acaba agradando quem começa a jogá-lo pela primeira vez, pelo menos nos primeiros minutos. Depois, só continuam os que realmente gostam do estilo e apreciam a arte de saltar, escalar e etc...
Nosferatu não é um game ruim. Eu diria que ele é mal acabado. Feito por uma softhouse um pouco desconhecida que por pouco não plagiou o nome da Sega, talvez o orçamento não tenha atigindo o básico pra se fazer um bom acabamento nos controles do jogo. Sim, os controles aqui são os maiores rivais do jogador, bem diferente dos inimigos.
Todos que jogaram Prince of Persia e seus similares (Flashback, Out of this World, Abe's Odyssey) sabem que o CONTROLE precisa ser firme pra que saltos e ataques sejam precisos durante a jogatina. Tá certo que os primeiros PoP, verdade seja dita, tinham controles horrendos, principalmente na hora dos combates. Mas aqui o bicho pega até na hora de dar simples saltos. São coisas idiotas que podem te matar e te fazer voltar no início do estágio, o que acaba irritando qualquer um.
Por exemplo: estamos na beirada de um buraco onde existe espinhos fatais no fundo. O ideal seria se aproximar da borda, segurar o botão de salto e apertar pra frente, coisa normalmente feita na maioria dos jogos desse estilo. Aqui é preciso apertar pra frente + pulo na mesma hora, pro personagem saltar. Não é nada tão fora do normal assim, mas que poderia muito bem ter sido melhor implementado pra facilitar a vida do jogador.
Outro porém, além desses erros idiotas no controle, está nos gráficos. Existem até algumas CGs pra contar a história, bem bacana isso, mas jogos desse tipo precisam ter gráficos mais realistas in-game, no que diz respeito à movimentação dos personagens, pois estamos falando de movimentos de um ser humano comum. Aqui eles existem, mas a animação geralmente tem cortes bruscos, o que me faz pensar que os programadores fumaram o dinheiro investido no game.
O personagem salta, corre, escorrega, soca, chuta, cai e faz todas as peripécias existentes com uma animação de dar dó algumas vezes. É evidente o corte de frames. Observem ele correndo e me darão razão. Ele devia ter umas aulas com Conrad pra aprender a correr corretamente...
Quando comecei a jogar, imaginei ser um adventure cheio de enigmas escabrosos, com muitos calabouços e inimigos pentelhos durante boa parte do jogo. E não me enganei, exceto pelo fato de ter que cumprir fases e avançar num mapinha chupinhado na maior cara de pau dos jogos Castlevania.
Aqui não temos armas (pelo menos eu não achei nenhuma), muito menos magias ou algo do tipo. A energia é medida por uns cristais, quanto mais achar, melhor. As fases estão repletas de baús com cristais dentro e algumas vezes os inimigos também deixam cair.
Em suma, Nosferatu é um jogo razoável. Temos aqui um herói querendo salvar sua amada com seus próprios punhos, enfrentando um castelo cheio de assombrações, vampiros e lobisomens, o que prova que o cara tem sérios problemas mentais. Apesar de tudo, vou dar uma chance ao game pra ver se consigo terminá-lo.
O melhor: os gráficos são bacanas, apesar da movimentação;
O pior: alguns chefes podem dar trabalho devido à gama escassa de ataques;
Armas: nem uma mísera faca existe aqui;
Nota do Cosmão: 7.5
A premissa é boa, uma mistura de Castlevania com Prince of Persia com um tom maior de terro.
ResponderExcluirMas infelizmente o jogo não foi tão bem executado quanto deveria. Os controles espantam a maioria dos fãs.
Esse jogo é muito loko!!! Nada melhor do que detonar monstros na base da porrada!! Isso que é coisa de macho manooooo!! ^^
ResponderExcluirOs controles não são tão precisos mesmo, mas nada que comprometa a diversão, em minha opinião!!!
O nome do herói é Kyle e sua namorada, Erin.
Um Belmonte nessa história certamente pegaria um estoque de crucifixos, vários litros de água benta e claro um chicote bem grande para estalar no cangote do morcegão safado! hehe :D
@Toper Breath
ResponderExcluirValeu pelos nomes dos personagens, não fazia idéia disso.
Sobre o Belmonte, isso prova que Kyle é muito mais macho que a geração Belmont que prefere usar chicotinhos nos monstros. Kyle vai de mãos limpas socar lobisomens e vampiros heheheh!
ohhhhh mais eu tenho ki protesta pois assim como kyle,leon belmont foi o primeiro belmont que sofreu com sua esposa sara e que fora sequestrada por walter(um vampiro)ele tambem e ele ia entrar no castelo desararmado mas um homem quis ajuda-lo e o presenteou com um chicote que alias era a unica que poderia derrotar o vampiro , o proprio nome do chicote é vampire killer......(matador de vampiros).
ExcluirÉ o filho do Prince of Persia com Castelo da Vania
ResponderExcluirNada contra esse jogo,achei legalzinho,mas não tive paciência pra jogar,mas outros terão!
ResponderExcluirPor: @leonardo_angelo
Quando esse jogo saiu eu fiquei super curioso. Adoro Prince of Persia, e os gráficos pareciam ótimos. Depois acabei apagando o danado da minha mente. Mais uma para a lista dos que eu preciso jogar.
ResponderExcluirKyle pegava cristais de força para aumentar seu poder até o nivel 9, onde ele dava sequencias arrassadoras que acabava com os monstros facilmente. Mais se morrer perde todos os cristais, era duro mesmo :(
ResponderExcluirQue jogo tosco logo no segundo cenario fiquei preso, não consegui me abaixar e passar pela fresta
ResponderExcluirCara sua critica sobre o game está pessima!
ResponderExcluirvc nem sabe analizar um game!
Esse game pra época estava com graficos bem satisfatorios, a jogabilidade de 1 a 10 eu dou 9, da muito gosto socar os carinhas com golpes bem rapidos estilo box, "Prince of Percia eu dou 4 na jogabilidade(os movimentos demoram para serem respondidos pelo controle) e 5 nos graficos". A história do jogo está bem relacionada com o titulo e o tema. As unicas falhas do game é que no final da fase tem aquele "STAGE CLEAR" no meio da tela, e aquela comemoração dele referente a tela que ele passou(sendo que ele ainda nem resgatou a namorada dele), o grafico do mapa é inferior ao grafico do jogo (quando se pasa de uma fase), e não me lembro muinto bem mais eu acho que uns 2 chefoes são meios sem noção. Os soms do jogo estão nota 10 musicas sombrias bem colocadas aos cenarios sombrios, e musicas aceleradas nos cenarios mais dificeis, os sons dos monstros estão tambem nota 10. Apresentações e a historia contada em CG's muito bem relacionadas ao stage que está por vir, até o menu está nota 10 parece até daqueles games de 32bits, letras legiveis e em auto relevo. O jogo só tinha que ter um pouquinho mais de tempo nas fases para poder completar e um dos chefes é muito dificil(um que se parece com uma fumaça)!
@Anonimo
ResponderExcluirCríticas sempre são bem vindas, desde que construtivas. Se eu nem sei analiSar (é com "esse" que se escreve), talvez você tenha perdido tempo escrevendo esse enorme texto só pra criticar minha análiSe.
Sobre seus comentários, eu concordo que os gráficos do jogo são ótimos realmente. Tanto é que dou destaque à isso no "melhor" do game.
Quanto ao resto, acho que vai de opinião. Não gostei dos controles, alguns comandos são ridículos de se acertar (basta ler o comentário acima do teu, esse negócio de deslizar é chatíssimo de se fazer) e o controle do personagem em geral é bem pobre.
Entendo que talvez seja um jogo da sua infância, é horrível vc ler coisas ruins sobre jogos que cresceu jogando, mas esse blog é unicamente pra eu exprimir minhas opiniões acerca de vários jogos antigos e mais novos, concentrando em uma discussão saudável sobre os mesmos.
Não digo que sou dono da verdade, muitas vezes eu erro, muitas vezes criticam minhas notas, mas é tudo uma questão de opinião e isso serve pra melhorar o blog como um todo.
Abraços e aproveite o blog.
E´um jogo ate´que legal apesar dos seus defeitos mas parece que foi meio feito as pressas por causa do prazo eu acho .
ResponderExcluiresse jogo é duca e desafio a alguem terminar esse filhote de cruz credo no hard e passar do 4º chefe de primeira,não é uma fumaça como disseram ai em cima e sim A MERDA DE UMA CATOTA GOSMERENTA DE NARIZ GIGANTE é um bom jogo tem otimos graficos, a jagabilidade é meio punk mais depois se acostuma, a trilha do jogo é boa e condiz com o clima do jogo
ResponderExcluirCara de boa, quem disse que o jogo foi "acabado as pressas" não tem noção de games antigos....as animações entre as fases eram coisa de louco com qualidade quase que comparada a um 32 bits, os controles são do mesmo nível que qualquer jogo da época (tenho esse jogo e um console não me baseio em emuladores)e quanto a acharem bizarro o fato da "rasteira" para passar pelas frestas no chão: cara, 2 pra frente Y! o que tem de difícil nisso? é padrão em jogos de 8 e 16 bit que se corra com 2 pra frente e é padrão também que para dar rasteiras se use o pra baixo mais algum comando! Sério se conseguem achar tantos defeitos em um jogo considerado obra-prima pra época é pq simplesmente são da geração playstation e não curetem jogos antigos.
ResponderExcluirTou a horas tentando isso e não dá certo.
Excluirele pula para frente, mas não escorrega pela fresta no chão. Já tentei todos os botões e nada.
Acabei de conseguir após ver um video no Youtube mostrando que é possível. Sinceramente eu estava achando que era impossível fazer aquilo e muita gente já deixou de jogar por que realmente é difícil fazer. O segredo é, correr pressionando dois para a direção desejada e apertar simultaneamente baixo + Y(botão de ataque). \o/
ExcluirObrigado amigo vc é um amigo
ExcluirOpa o certo é "curtem" e não "curetem".
ResponderExcluirE outra reclamar que não se tem arma no jogo... Meu Deus essa é a graça do jogo! ao invés de um super guerreiro, um cara normal! com suas limitações! O cara sai correndo no desespero pra salvar a sua mulher! ele não teve tempo de aprender hadukens! e quanto a frames e blá blá blás, comparem com o que se tinha na época em jogos de super nes e mega drive, ele simplesmente está entre os melhores jogos já feitos para a geração 16 bit!
O boneco só tem dois comandos além do direcional, bater e pular, não poderia ter o escorregar também, ao invés de ter essa bagunça de comandos?
ResponderExcluirde resto, o jogo é bem legal.
zerei o game hj e achei legal mas o final é maior paia
ResponderExcluirolha eu tb nao concordo com varias coisas da analise feita,por Cosmão eu só dou razao a duas coisas na analise os controles q agumas vezes sao bem dificeis , e o mapa q ficou inferior, realmente na analise, isto tudo é certo, mais quanto aos graficos pra mim foi o melhor e mais real grafico para a epoca depois de donk kong q tb foi uma revoluçao para o tempo, percebe q Cosmão nao elogiou as musicas, e o ambiente com sons assustadores q o game passa pro jogador, tb nao falou q o game tem 2 finais, um bom e um ruim, nao quero criticar, mais te pergunto como vc Cosmão pode faser analise de um jogo q vc nem concluio ainda ? eu sou super fã de jogos de sobrevivencia um otmo jogo q zerei foi clock tower do snes com varios finais, tb nao tem nem uma arma neste jogo, apenas itens para vc sobreviver, vc tb criticou pq o jogo nao tem armas , eu te pergunto , vc acharia certo durante o jogo, o personagem achar uma metralhadora , ou um 38 ? ou vc nao percebeu q o personagem esta num castelo e nao numa grande cidade como resident evil srsr.. eu até ja joguei um game de sobrevivencia no nintendinho 8bits, o nome é Sweet Home de 1985. um resident evil das antigas.
ResponderExcluirpra quem gosta de jogos de terror, é obrigaçao jogar Sweet Home o primeiro jogo de terror q ja sugio q por coincidência tb é da capcom, resident evil pegou muito da historia deste game q tb começa numa mansao , com varios mostros e zumbis com 5 personagens , cada um faz uma coisa diferente, eu estou tentando zerar ,ai esta o link da analise do game http://www.gagagames.com.br/?s=Sweet+Home
ResponderExcluirÉ de se ficar espantado pela crítica feita ao game com esse texto super raso e com argumentações pobres.
ResponderExcluirPrimeiro de tudo, os personagens tem nome sim:
Kyle; O karatê kid que controlamos no game.
Erin; A donzela em apuros.
Nosferatu; O vampiresco safado.
Outra coisa que pude perceber rapidamente é que a pessoa que digitou o texto crítico na verdade não entendeu a proposta do game. Isso ficou óbvio demais...
Na análise final, quando aponta-se os prós e contras do game eu fiquei realmente pasmo com a argumentação da criança.
Se o game tem por objetivo proposital dificultar o gameplay com poucos recursos é ÓBVIO que não iria ser um game fácil para jogadores casuais, né?
Pois, o contra apontado pelo autor do texto, de nada faz sentido se os produtores do jogo assim o fizeram para deixar o game mais desafiador ainda. Dizer que os poucos comandos deixam a desejar na hora de enfrentar o Boss é digno de piada, perdoe-me mas não pude me conter a essa argumentação sem noção.
No entanto, o game não teve uma atenção que merecida do autor e sim, uma ideia muito rasa de poucos minutos de jogatina.
A única coisa que tenho a reclamar desse game é o fator preço que, hoje em dia, há pessoas que pedem um valor muito exagerado por esse game... Em suma, o game é excelente e não recomendo para gamers casuais que curtem joguinhos fáceis.