segunda-feira, 29 de março de 2010

Gauntlet (NES)



Gauntlet fez um relativo sucesso nos arcades quando foi lançado. Permitia escolher diversos tipos de heróis pra enfrentar hordas de inimigos em labirintos enormes que causavam mais dor de cabeça do que qualquer outra coisa. E, claro, como quase todo arcade de sucesso na época, foi logo convertido pros mais diversos sistemas e até hoje perambula por aí, com alguns lançamentos nas redes dos principais consoles.



Na pele de um dos quatro guerreiros disponíveis, o objetivo aqui é avançar pelos quase infinitos labirintos coletando tudo que puder e correndo contra o tempo. Quer moleza? Vai jogar Barney's do Mega Drive!

Os guerreiros não se diferenciam apenas no visual ou na classe de cada um. Todos eles possuem algumas vantagens e desvantagens em relação ao outro. Por exemplo, o Bárbaro pode dizimar fileiras de inimigos com poucos ataques, enquanto o Arqueiro é bastante veloz, só que precisa do dobro de flechas pra destruir os inimigos. A Amazona combina os dois em ataque e velocidade, e o Mago pode lançar sua magias que atravessam todo o cenário, podendo assim atacar de longe os inimigos.

Claro, nenhum deles resiste à um bando insadecido de inimigos doidos pra arrancar-lhe o couro custe o que custar, mas treinar com cada um deles pode dar alguma idéia de como proceder em determinadas etapas do jogo. Os heróis não tem vida, nem energia, eles perdem tempo caso os inimigos toquem neles, o que pode custar a jogada inteira, dependendo de como estiver a peleja na hora.


Como os labirintos não são nada óbvios (exceto os primeiros), explorar acaba sendo vital em algumas partes, mesmo que isso custe o tão precioso tempo. Tigelas de comida valem 100 segundos, o que não valem tanta coisa no jogo, mas já ajudam. Algumas garrafas contém energia também, bem como bombas pra dar aquela limpada na tela pra poder respirar um pouco.


O jogo tem gráficos modestos, bem típicos da época, mas Gauntlet fazia sucesso mesmo era pelo multiplayer dele. Jogando com um amigo, era possível desbravar as fases detonando mais facilmente os inimigos. Claro, se um dos dois resolvesse pegar todo o ouro e não deixar nada pro parceiro, acontecia da partida acabar ali mesmo, com um coitado cercado de inimigos enquanto o outro ria insadecidamente no outro canto. Sim, éramos macabros e nos divertíamos com a morte alheia...


Não há mais o que se dizer. Os efeitos sonoros e músicas são os mais simples possíveis, o jogo não tem apelo gráfico e chama mais atenção pelo multiplayer, como eu já disse. Se quiser tentar, recomendo testar os 4 personagens pra ver com qual consegue ir mais longe. Eu fui até a fase 9 com a Amazona, antes de ser engolido vivo pelo mar de inimigos que se formou em minha frente....

Nota: 5.0

7 comentários:

  1. Eu gosto bastante da série, menos do s últimos títulos da série que passam em campo aberto.

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  2. Gauntlet é um vício. Ainda mais naquela época de escassez de RPGs. Joguei até a versão ruim de DS.
    Adoro. E olha que nem sou fã de dungeon crawler.
    ...
    @Daniel "Talude"
    Você tá me seguindo?
    ...
    Seria denovo o primeiro. Sabe?
    ...
    Arrasa Nem!

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  3. Joguei no MSX ... agora me sinto velho :S

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  4. A unica versão que eu joguei foi a do Mega, eu adorava as musicas e as vezes colocava o cartucho só para ouví-las.

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  5. Noooooooooooossa! Tinha me esquecido desse jogo, tive a oportunidade de jogar, e curti pacas!

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  6. Cosmão, tu jogou até a fase 9?

    Tipo, primeiro mundo?

    Pq são 100 laberintos divididos em 5 mundos XD

    Cara, o multiplayers cooperativo desse jogo era fantástico, e chegamos jogando em dupla até a fase 99. Jogando sozinho eu cheguei tb lá, mas trata-se de um laberinto invisível e impossível de passar.

    E sim, a amazona é a melhor personagem mesmo!

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