domingo, 4 de abril de 2010

Journey to Silius (NES)



Journey to Silius conta a história de Jay, que perdeu seu pai ainda moleque, vítima de terroristas que destruíram sua colônia no espaço sideral. A missão de Jay é se vingar e terminar os planos de seu pai, além de salvar sua própria pele dos inimigos.




Como podem perceber, a história não segue o clichê de "salvar princesas em apuros", mas sim VINGANÇA, ÓDIO e MORTE, não necessariamente nessa ordem. Jay é praticamente um adolescente recém orfão com sede de vingança que parte pelo espaço destruindo os inimigos com o objetivo de terminar os planos de seu querido pai.


Jay é como um Marco de Metal Slug, mas do futuro, ambientado em estações espaciais e lugares desse tipo. Claro, ele não atira tão velozmente quanto Marco, mas o estilo do jogo lembra muito o clássico da SNK.

Temos diversas armas que são encontradas sempre um pouco antes de cada chefe. Como em Metal Slug, as armas secundárias tem munição limitada, sendo representada pela barrinha azul abaixo da energia de Jay. A munição é válida pra todas as armas do jogo, sendo que umas consomem mais, outras menos.

Uma arma de raios laser é muito mais eficaz que uma metralhadora contra um enorme maquinário, logo, consome mais munição.......ou não? Ah sei lá o que os produtores estavam pensando quando criaram isso.

Os gráficos são ótimos, mesmo os inimigos sendo todos de uma ou no máximo duas cores, a movimentação tanto edles quanto do próprio Jay é bem convincente. Dá gosto ver jogos assim nos 8 bits. Os chefes vão desde tratores enormes até paredes lotadas de canhões que rivalizam com os chefes de qualquer jogo de naves. Quem curte R-Type vai se sentir em casa.

Apesar das coisas boas, Journey to Silius peca em um ponto crucial: o controle. Antes que comecem a voar os tijolos, eu explico: Jay tem uma ótima movimentação, ele salta, se agacha, mas por que picas os produtores não deixaram ele atirar PRA CIMA? E comofas com os inimigos grudados no teto, que são muitos? Essa é uma falha tremenda em um jogo desse estilo!

Outra cagada: os saltos de Jay são meio estranhos. Não, ele não pesa 16 toneladas como Megaman, mas seus saltos são......esquisitos.....


....ou eu estou ficando velho, sei lá. Mas o controle do salto não me agradou.
Tirando esses fatores, o jogo é bem legal. Difícil pra caramba, mas ainda assim é jogável. Com mil demônios, passar logo da primeira etapa é uma tarefa hérculea, visto que os inimigos estão dispostos em lugares tão estratégicos que fariam Megaman chorar.


Em Journey to Silius não adianta sair atirando em tudo feito vaca louca, pois fatalmente irá topar com um robô mal encarado que voa, atira em 9 direções e ainda defende seus tiros! A energia de Jay pode ser reposta com itens rosas que alguns raros inimigos dropam ao morrer, mas quer saber? Esse tipo de item é tão raro que é melhor programar bem cada passo no jogo se quiser chegar com energia suficiente pros chefes.

Enfim, pra quem gosta de desafios e aprecia o estilo pula-pula-atira, Journey to Silius é um jogo mais do que recomendado.

Nota: 8.0

4 comentários: