Deep Duck Trouble (Master System)

Galera, hoje não tem The Immortal por falta de tempo, mas apresento uma análise de um joguinho que gosto bastante do Master System para compensar. Prometo que amanhã eu volto com as aventuras perigosas de Cosmão nos confins do labirinto infernal para salvar Mordamir.

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Donald sempre foi muito lembrado na época dos 8 e 16 bits, principalmente nos consoles da Sega. No Mega ele estreou dois jogos, o famoso Quackshot e World of Illusion, com quem dividiu a cena com Mickey. No Master System também foram dois jogos, o conhecidíssimo Lucky Dime Caper e este que vos apresento hoje, Deep Duck Trouble. As diferenças entre os dois jogos do Master são várias. Eu diria que apenas o personagem se manteve, visto que até a mecânica e inclusive o sprite de Donald é diferente.


Aqui a missão não envolve mais seus sobrinhos, Maga Patalógica ou moedas valiosas, mas tio Patinhas está de volta na parada. O problema de Donald dessa vez é salvar seu tio de uma maldição que o transformou em um balão! Pra isso, ele precisa juntar alguns artefatos místicos e reverter o feitiço o mais rápido possível, antes que seu tio tenha o mesmo destino do pobre padre voador.

Donald resolve tudo na PATADA nesse jogo
ao lado, o pula pula pra se salvar de um estouro de avestruz

Assim como em Lucky Dime Caper, em Deep Duck Trouble podemos escolher por qual fase começar. Cada uma das etapas precisa ser cumprida para que uma fase final surja e o jogo finalmente acabe. Confesso que sinto saudades dessa simplicidade dos jogos mais velhinhos, hoje em dia tudo envolve reviravoltas, enredos tenebrosos, vilões que viram mocinhos, etc, etc... Parece que por mais que inventem, a coisa é tão previsível que se torna chato. Você começa um game já sabendo metade do que vai ter que fazer nele...

uma tela que poderia muito bem ser confundida com a floresta de Land of Illusion
e a temida, famigerada, fantasmagórica FASE DO GELO!!!

Enfim, Donald dessa vez não tem armas, mas pode dar belos chutes em pedras e mandá-las nas fuças dos inimigos. Além disso, chutar baús também é necessário para se coletar energia, itens e pontos no game. Nas formas de ataque não existem problemas quanto aos controles, mas nos saltos a coisa pode se complicar um pouco. Donald requer uma distância para poder saltar grandes buracos, o que pode ficar tremendamente agoniante quando se tem pouco espaço pra saltar um desfiladeiro, por exemplo. Junte isso e a maldita fase de gelo e poupar vidas acaba sendo uma tarefa quase impossível...

aqui espero minha morte lentamente
na outra tela, Donald pratica natação em um navio afundado

Assim que termina de explorar uma fase, é apresentado o chefe. Mas não são chefes comuns. Aqui o lance é CORRER deles, desviando de tudo que o cenário mandar até alguma coisa acontecer e o chefe ir pro vinagre. A maior criatividade do jogo se encontra nisso. Alguns chefes, como o tubarão, foram bem pensados e dão uma boa variada na jogatina, que muitas vezes acaba se tornando cansativa em jogos desse tipo.

Donald, em um dia de fúria

Deep Duck Trouble pode ser terminado em menos de uma hora. É um jogo fácil, agradável, com belas músicas e gráficos ótimos, talvez um dos melhores do Master. É começar e terminar num tapa só, o que pode afastar os que procuram por algum desafio.

+ gráficos nítidos;
+ músicas muito bacanas;

- o controle pode zicar em alguns pulos;
- poderia ser um pouco mais difícil;

Final Score: 8.5