sábado, 17 de outubro de 2009

Contra Hardcorps

Por: Konami
Ano: 1994
Gênero: Ação
Exclusivo
1-2 Jogadores




10
"...está na lista de jogos mais bonitos do Mega..."




O sistema de segurança foi invadido por um hacker desconhecido. Um robô também desconhecido saiu fazendo bagunça pela cidade e eu fui escalado por por ordem nessa bagunça de uma vez por todas.

Aliás, o termo "pôr ordem nessa bagunça", em todo Contra, significa acabar de destruir a cidade em nome de organizar as coisas e eliminar o lixo alienígena que ali se encontra. Essa é a história de Contra: Hardcorps, que acontece após os eventos do Contra 3: The Alien Wars, para SNES.

Dito isso, basta escolher um dos 4 guerreiros disponíveis e mandar bala em TUDO QUE SE MOVER.
Contra Hardcorps é um grande jogo pro Mega. Digo isso pensando basicamente em dois fatores: a Konami mostrou pra todos que Contra poderia ser feito no Mega com uma qualidade superior ao SNES e que a franquia não era exclusiva das plataformas Nintendo.

Não quero subjulgar a versão SNES, pois é um jogo maravilhoso também. Só digo que, no Mega, a Konami parece ter ousado mais, criando efeitos muito bacanas pra época, coisas que não existiram na versão SNES. O clima da versão do Mega parece mais sério também, além de ter mais personagens pra escolher.


Enfim, deixando de lado esse papo comparativo (pois na minha idade isso já não faz o menor sentido), vamos falar da versão aqui proposta. Contra Hardcorps sempre está na lista de jogos mais bonitos do Mega.

Efeitos pirotécnicos por todo lado, armas interessantes, efeitos especiais de rotação, zoom in/out, explosões enormes e chefes gigantescos impressionaram (e ainda impressionam) muita gente, principalmente aqueles que acreditavam que o Mega não fosse capaz de gerar gráficos comparáveis ao SNES.

A primeira fase já mostra o enorme potencial: começa-se num veículo que desce rasgando pela rua arregaçando tudo pela frente, até nosso herói escolhido saltar dele e começar o jogo de verdade.

Os controles são fáceis: botão pra pular, pra atirar e pra soltar a BOMBA-FODA-SE, que elimina tudo na tela. Já na primeira fase temos um chefe que é um monstruoso robô enorme que atira e joga veículos, tudo isso numa batalha em cima de um prédio.

O HUD mostra suas vidas, o nível do seu tiro e o tiro selecionado. Isso já é um diferencial bacana, pode-se ter até 4 tipos de tiro diferentes e escolhê-los à qualquer momento.

Além disso, os 4 personagens possuem armas distintas, diferenciando-os e dando uma enorme variedade ao jogo, pois é bacana experimentar cada um deles pra ver qual melhor se encaixa no seu estilo de jogo. Temos o soldado mais comumente encontrado em jogos assim, de nome Ray, a representante feminina chamada Sheena, Brand Fang, um lobo com implantes robóticos e um robô propriamente dito de nome Browny.

Cada um deles, além das armas diferentes, possuem algumas habilidades exclusivas, como a rasteira de Fang ou o Apertando os botões A e B juntos, escolhe-se o jeito de atirar, com free move ou fixed, ou seja: dá pra atirar andando ou simplesmente travar seu personagem num local e atirar à vontade em qualquer direção sem correr o risco de andar.

Isso é ótimo pra enfrentar chefes em lugares apertados e vai ser particularmente essencial numa etapa onde estamos montados numa moto e precisamos atirar em todas as direções.

Após eliminar o primeiro chefe (que tem 3 formas), surge outra novidade na série: escolher seu próximo caminho, entre duas opções. Isso abre possibilidades de seguir por dois caminhos, ou salvar o quartel onde está nosso líder ou ir atrás do impostor que está destruindo a cidade.

Cada escolha leva o jogador à uma fase diferente, o que aumenta em pelo menos 1x o fator replay, sendo que as duas fases são bem bacanas.

Cada jogada tem 3 vidas, sendo que existe um punhado de continues caso precise, mas que te fazem voltar ao começo da primeira fase do estágio em que se encontra, e sem as armas coletadas.

As armas, como eu já mencionei, são de quatro tipos, todas diferentes de personagem pra personagem, totalizando 16 tipos de armas. E cada um delas é evolutiva, ou seja: basta coletar a mesma letra da arma para deixá-la mais forte.

Clássicos como este não tem muito o que dizer, precisam ser jogados à exaustão, pois a Konami fez um trabalho de mestre aqui. O jogo não é impossível, é gostoso de se jogar, tem muita variedade disponível e chefes que nos brindam com batalhas memoráveis (esperem até enfrentar um robô enorme na rodovia, uma das batalhas mais clássicas e fantásticas do jogo).

Gráficos, som, dificuldade, controles, tudo aqui foi feito para se seguir de exemplo.

Prós:
- um dos melhores gráficos do Mega;
- dificuldade totalmente balanceada;
- músicas e efeitos sonoros de primeira;
- variedade tanto de fases, como perspectivas de jogo, chefes, personagens e armas;

Contras:
- N/A

NEXT - Ghouls n' Ghosts

Um comentário:

  1. Realmente é um jogaço, um dos melhores de todos os tempos.

    Não dá pra dizer muita coisa, só jogando está obra-prima mesmo :D

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