domingo, 25 de abril de 2010

Blaster Master (NES)


Fazia tempo que eu não "descobria" algum jogo que me prendesse tanto assim. Estava testando algumas roms de NES em alguns emuladores aqui quando me deparo com Blaster Master, um famigerado shooter pro console da Nintendo. Já tinha lido bastante coisa positiva sobre ele, mas sabem como é, nunca havia parado pra jogar realmente. Pois bem, hoje foi o dia, o dia que finalmente redescobri Blaster Master.


a pequena história de Blaster Master



A história do jogo é bastante fictícia, aliás, é tão fictícia que se torna engraçada por si só. Vejam bem, Jason era um garoto normal que tinha um sapo como animal de estimação. De uma hora pra outra, Fred resolveu escapar do vidro onde vivia e ganhou a liberdade do jardim. Por algum motivo o qual nunca saberemos, Jason guardava no jardim (ou quintal, sei lá) um latão com material RADIOATIVO, e Fred foi justamente até lá, ingeriu o produto e ficou GIGANTE! Assim que cresceu, ele caiu em um buraco ali mesmo e afundou. Jason foi atrás de seu pet, agora maior que ele próprio e desceu pelo buraco também, indo chegar à uma galeria subterrânea com um veículo estranho ali. O veículo é um tanque armado para combater mutantes que residem o interior do planeta e Jason, como não tinha jeito de voltar, resolveu vestir a roupa de astronauta e embarcar no tanque. A propósito, o nome do veículo é SOPHIA THE 3RD. A missão de Jason, no fim das contas, acaba sendo a de destruir o Plutonium Boss, líder dos mutantes que vivem no centro da Terra.

Essa é a história bastante fantasiosa de Blaster Master. Mas não vou criticá-la nem elogiá-la, apenas expus pra que vocês vejam que, mesmo os jogos bons podem ter histórias medíocres. Mas vamos falar do jogo em si.

observem os gráficos bem bonitos do jogo

Blaster Master é, resumidamente, um shooter de plataformas, onde controlamos Sophia pelos mais variados terrenos e podemos, à qualquer momento, descer do tanque com Jason e explorar as fases com ele também. Com um simples aperto no SELECT, estamos livres para andar com Jason pelos cenários. Essa liberdade é o maior chamariz do jogo, pois existem lugares onde somente Jason pode entrar, e vice-versa. Por conter tanta variedade, os modos de jogo também mudam.

Na pele de Jason, ao entrar em buracos, somos levados à uma tela onde o personagem é maior que o normal e o jogo vira uma espécie de Alien Syndrome, onde é preciso exterminar todos os monstros e coletar as mais variadas armas e energia para prosseguir. Isso tudo acontecendo em um jogo de NES é algo realmente.... diferente.

Jason descendo de Sophia e dentro de uma das cavernas, sob uma nova perspectiva

A jogabilidade é bem firme, tanto no controle de Sophia quanto de Jason, os controles fluem muito bem. É possível atirar pra cima e pra frente, além de se locomover pelos cenários e saltar. Uma coisa que faltou aqui foi um tiro na diagonal, principalmente nas fases com Jason no interior de buracos, fica meio complicado matar todos os inimigos somente atirando na vertical ou horizontal. Logo, não é nada que vá prejudicar a jogatina.

Os gráficos são ótimos. As fases possuem bastante detalhes, assim como os inimigos, apesar de prevalecer o tom cinza na maioria deles, eles são bem variados, indo desde golens à máquinas armadas até os dentes prontas pra metralhar qualquer moleque montado em um trator biônico que penetrar sua fortaleza.

Sophia explora até terrenos submersos
na outra tela, o primeiro chefe, um cérebro gigante que joga bolinhas

Sophia pode carregar 3 tipos de armas e, conforme avançamos as fases, seu canhão principal vai sendo melhorado, podendo até destruir paredes inteiras futuramente. Os três tiros, ao contrário de muitos jogos, são bastante úteis aqui. Por exemplo, existem inimigos que rastejam pelo cenário, local onde nem Sophia nem Jason conseguem acertar, mas com um tipo de tiro correto, fica mais fácil eliminar essas pragas. Todos os tiros secundários podem ser achados e acumulados durante as fases.

Jason tomando um ar e enfrentando um canhão automático nessa fase bela

As músicas e efeitos sonoros do jogo são ótimos. O maior destaque que posso dar seria a música de quando Jason enfrenta os chefes e de quando recuperamos um novo canhão para Sophia, realmente são ótimas CANÇÕES.

Sophia com um canhão mais avançado abrindo caminho e Jason encontrando um ninho de ótimos itens

Blaster Master é um grande jogo no NES. Ele já passou por aqui na versão do Mega Drive, mas esta não tem o mesmo charme da versão de 8 bits e eu não sei explicar o porque. Blaster Master de NES lembra muito Metroid, talvez pelo sistema de mapas e tipo de exploração de cenários. E só por lembrar Metroid, já pode ser considerado um grande clássico no console.

Nota: 9.5

6 comentários:

  1. Adoro Blaster Master Cosmão!! Tanto que terminei o de Mega também, que é animal XD

    Mas uma coisa curiosa: essa história ridícula da versão americana não foi adotada nas continuações do jogo lançadas no ocidente: elas seguiram a história do original japa, que se chamava Metal Fight!!
    Trecho que eu tirei la da minha analise rápida no Retroplayers: "No original Metafight, a história gira em torno do soldado especial Kane Gardner, piloto de um super poderoso tanque de guerra protótipo chamado Metal Attacker. Kane é enviado ao longínquo planeta Sophia o 3º, e sua missão é se infiltrar nos inacessíveis subterrâneos do planeta para dar fim no líder de um império de criaturas alienígenas que planeja decretar guerra contra a terra, o Imperador Goez. Bem melhor, não?"

    Ja estou esperando aparecer o remake deste jogo na WiiWare, jogarei com louvor!!

    Excelente post véi!!!!

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  2. Eu até tava ficando com vontade de jogar, pela sua análise... Mas qndo chegou no final e você disse que o jogo parece Metroid, me desmotivou, afinal, não sou fã da série!

    Mesmo assim, acho que irei conhecer pelo menos o jogo! Nunca se sabe... =P

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  3. alguém sabe onde tem um detonado desse jogo? se souberem manda pro meu e-mail

    pauloadoniasev@hotmail.com

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  4. Me parece ser muito o jogo fiquei com vontade de jogar ta ai mas um jogo a ser baixado .

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  5. Na verdade esse é a versão americana. Na japonesa a história é outra.
    Para começar o Sophia parte de uma base no espaço, não existe essa parte do sapo mutante isso é coisa de gringo.

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  6. Joguei esse game uma vez e gostei,é hora de joga-lo novamente.

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