domingo, 4 de outubro de 2009

Paperboy


Por: Atari Games
Ano:
1991
Gênero:
Ação
Também para:
Arcade, BBC Micro, Acorn Electron, Commodore 64, Commodore 16, Amstrad CPC, ZX Spectrum, Apple II, TRS-80 Color Computer, DOS, Apple IIGS, Nintendo Entertainment System, Game Boy, Game Boy Color, Atari ST, Amiga, Atari Lynx, Master System, Game Gear, GameCube, PS2, PSP, Xbox (Midway Arcade Treasures), Windows, Celulares, X360 Live Arcade, Torradeira Black & Decker, Televisores Telefunken, Batedeiras Arno e Relógios Technos.
1-2 Jogadores




6.0
"...qualquer encostadinha nos elementos do cenário significa tombo..."




Tá certo que esse veio descaradamente dos arcades (e foi portado pra quase todo tipo de aparelho eletrônico), mas pqp ! Vai ser difícil assim lá no Acre !

Em Paperboy controlamos o famoso entregador de jornais, que, montado em sua bike, precisa percorrer diversos quarteirões jogando os jornais nas casas dos assinantes. Mas isso não significa que a casa dos não-assinantes também não possam receber jornaralhadas nas janelas, portas, ou até mesmo na fuça do dono da residência que estiver ali na frente.

Mas o trampo do moleque não é fácil: ele tem tempo pra percorrer, existem inúmeros perígonos pelas ruas e sua bike não anda pra trás...Além disso, em todo fim de rua tem uma espécie de competição pra sair rampando e acertando os alvos pra faturar mais pontos. Cacete, você já sofre a rua inteira desviando de seres inescrupulosos que perambulam, dançam e brincam nas calçadas e ainda tem que enfrentar uma MARATONA no final ? Eis um verdadeiro engolidor de fichas !

Os gráficos são bacanas, e nem podiam ser menos que isso, afinal, o jogo apresenta 3 tipos de ruas apenas, que vão mudando os obstáculos de acordo com a dificuldade.


Falando em dificuldade, qualquer encostadinha nos elementos do cenário significa tombo pro coitado do Paperboy: desde carrinhos de controle remoto, cães, carros, bueiros, dançarinos de break (!) e até LADRÕES podem ser inimigos aqui.

Claro que basta desviar, mas quando a tal calçada tem um espaço MÍNIMO até mesmo pra esticar a mão e jogar o jornal, fica difícil....e ainda tem morador que enfia o maldito carro na CALÇADA !

O controle sobre a bike é meio bizarro também, sendo lento nas horas que mais necessitamos.


Paperboy poderia ser um jogo divertido e até certo modo o é, mas a frustração toma conta depois de umas três ou quatro partidas. O lance do jogo é puramente disputar pontos pra ver quem fica melhor na tábua de records no final da fase. Por esse motivo, arrastou muita gente até os arcades e até mesmo em suas versões caseiras pra jogar e brigar por pontuações perfeitas. O jogo é contado por semanas e só acaba quando o jogador perde todas as vidas ou todos os assinantes.

Além do ar nostálgico do jogo e da disputa saudável por pontos, esse jeime não oferece mais nada. Foi divertido no passado, hoje já podemos classificá-lo de "bonitinho mas ordinário".

Prós:
- os obstáculos são engraçados;
- quebrar recordes de pontos com os amigos;

Contras:
- repetitivo ao extremo;
- músicas fracas;

NEXT - Arcus Odyssey

4 comentários:

  1. Esse tipo de joguinho realmente nunca me agradou, passo longe !!!

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  2. "...qualquer encostadinha nos elementos do cenário significa tombo..."

    Esse jogo na engine do GTA não teria graça alguma, tu derruba até poste.

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  3. Paper Boy partiu de uma ideia original, mas o resultado não foi mesmo satisfatório... é repetitivo demais.

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  4. Jogo do caralho!
    A dificuldade é muito grande, mas é um bom jogo se a intenção é se divertir por 1 ou 2 horas.
    Como já foi dito, acertar na cara dos malucos é legal. Derrubar o velhinho (ou velhinhos, não lembro) da cadeira é legal, quebrar vidros etc..

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