quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Legendary Axe (PC-Engine)

Antes de qualquer coisa, um pequeno lembrete: não deixem de visitar o novo blog em que eu e Carreirão nos embrenhamos (sim, mais um ¬¬): o FTW1 NEWS !! Tentaremos atualizar sempre com as últimas notícias dos games atuais, portanto, NÃO PERCAMMMMMMMMM!!!

Agora sim, vamos ao jogo de hoje ^_^ !

PC-Engine / Atlus / 1989

Legendary Axe é um jogo exclusivo do PC-Engine, mas poderia ter saído tranquilamente pro Mega Drive e SNES. Na verdade, eu nunca entendi o porque dele ter ficado exclusivo no PC-Engine, tendo inclusive uma continuação para o mesmo.


O jogo conta a história de Gogan que precisa salvar sua amiga raptada (amiga, sei...) por um ser diabólico que pretende testar seu novo livro de kamasutra com a pobre coitada. Gogan não é nenhum típico herói fortão, portanto, ele tem a ajuda de um machado poderoso.

Não, não se trata do Golden Axe, mas doooo......LEGENDARY AXE, uma versão turbinada do Axé de Ouro!!

Os reais poderes do tal machado só são mostrados caso o jogador colete os itens certos nas fases. Falando em fases, quase esqueci de dizer que o jogo é um side-scrolling bem bacana, com gráficos bem coloridos e chamativos.

Gogan se movimenta meio duro, tem uns 3 quadros de movimentos, mas acaba convencendo. E ainda acho que esse jogo deveria ter saído nos consoles mais mainstream, teria tido o valor merecido, maldita Atlus...

A jogabilidade é simples como passar manteiga no pão: saltos e ataques somente. Só muda uma coisinha ou outra nos cenários, como cipós e escadas que surgem às vezes. Mesmo com essa simplicidade, os controles duros do jogo podem matar o jogador facilmente.

Junte isso mais inimigos traiçoeiros que adoram pular mais que pipoca e vemos Gogan parecendo um saco de pancadas na tela...Sério, o jogo é bom, mas os controles são terríveis!! Ou eu sou ruim demais.....ou as duas coisas.


As músicas são simples e, óbviamente, com temática de florestas. Na verdade, eu acho que o game se sairia melhor apenas com os sons da natureza ao invés de músicas alegres com temas florestis. Sim, florestis eu acabei de inventar agora.

Em suma, jogue se tiver paciência, ou terá dor de cabeça. Não se esqueça de vasculhar bem os cenários em busca de itens e evite ser atingido à todo custo. Apesar do tamanho enorme da barra de energia de Gogan, ela se esvai tão rápido quanto Sonic atravessa a Green Hill Zone com os super sapatos.

Prós:
- gráficos jóinha;

- herói bacana;
- design de fases legal;

Contras:
- controles fedidos;
- altamente descabelante;

- não ter saído pro Mega/SNES (isso é um pecado, não um contra);

Comentário final: vale uma jogadinha de vez em quando, apesar dos pesares...

Nota do Cosmão: 7.5

4 comentários:

  1. É curioso quando o machado assume um valor sensacional, visto que quando usado era uma arma bárbara (dos bárbaros, não uma arma fantaástica, como na gíria). E quando era usada, muitas vezes nem era comoa rma e sim para o corte de árvores. Também foi um símbolo religioso. Esse martelo minuano lembra algo? http://en.wikipedia.org/wiki/File:Labrys.jpg

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  2. Esse jogo é um clássico do PC Engine, neguinho fã do console idolatra.

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