quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Todd's Adventures in Slime World


Por: Epyx
Ano: 1991
Gênero: Adventure / Ação
Também para: Atari Lynx
1-2 Jogadores




7.0
"...o jogo inteiro se passa dentro de túneis..."




Todd's Adventures in Slime World, quem diria, é um jogo original do Atari Lynx e que foi portado pro Mega Drive. O jogo lembra muito os antigos jogos para PC, com mecânica, inclusive, que remete aos bons e velhos jogos pro saudoso DOS.

Controlamos um aventureiro no espaço que foi parar no planeta gosma, e que precisa explorá-lo em busca de riquezas. Mas o planeta guarda bem mais coisas que riquezas: inimigos estão à espreita em todo canto, desde simples gosmas verdes até monstros que podem matar apenas encostando em Todd.


No jogo todo, Todd deve evitar contato físico com as melecas que se desprendem do teto ou que os inimigos cospem nele. Se ele se sujar muito, precisa encontrar um item SHIELD ou uma poça
d'água para se limpar rapidamente, antes que acabe se contaminando todo e morrendo. É meu amigo, aqui as bactérias também são fatais.

O jogo inteiro se passa dentro de túneis, com Todd procurando itens e tentando se safar. Algumas passagens secretas existem e levam à itens como o Jet Pack, mais escudos, munição, etc.

Falando em munição, Todd é equipado com uma arma que jorra água, perfeita pro trabalho a ser realizado.

Os botões são simples: o botão A seleciona algum item (pra usar, aperte pra cima junto), o botão B ataca com a água e o botão C pula. Todd pode escalar todas as paredes verdes, mas as azuis são lisas e escorregam e as marrons não permitem pular.

O radar sempre fica exposto no canto da tela, tem uma função muito similar aos mapas de Metroid e Castlevanias.

Já que se começa o jogo, temos várias opções à escolher: desde o modo easy, onde vale a exploração sem muita dor de cabeça em cavernas mais simples até a Action, onde Todd é jogado na região mais infestada de monstros e precisa dar um jeito de sair de lá.

Temos ainda a opção de tempo, onde é dado 2 minutos e o jogador precisa sair dos túneis antes do tempo acabar (existem itens que aumentam o tempo) e ainda uma opção para dois jogadores, que não testei por motivos óbvios.

Detalhe: a versão Lynx suporta até 8 jogadores num modo de combate.

O jogo tem gráficos bacanas, bem simples é evidente, mas nem precisavam ser tão detalhados também.

O planeta é enorme, é certo que cada uma das opções deixa o playah jogar em uma determinada parte do planeta, mas mesmo assim, levei mais de 40 minutos pra terminar o modo Easy, nem imagino quanto leva no Action...

Músicas e efeitos sonoros simples, ponto onde o jogo mais peca.

É um joguete bom, diferente, mas que pode enjoar rápido, pois a única missão aqui é enfrentar as opções de jogo e sair vivo de todas, mesmo que pra isso necessite repetir as mesmas artimanhas.


Prós:
- jogo centrado na exploração do cenário;
- é um jogo único, na melhor das hipóteses;

Contras:
- som em geral bem fraco;
- apesar das várias opções, variedade aqui passou longe;

NEXT - Jewel Master

Retronado Crystalis (NES) - Parte 12


Descobri (forçadamente) um ótimo lugar pra fazer grana: é no caminho para Evil Island, consegui quase 10k matando o baú dali, é só entrar na porta e voltar que ele vai estar te esperando denovo de braços abertos.

Após conseguir a grana, voltei pra Swan e comprei as melhores coisas: a Ceramic Armor e o Battle Shield ! Vendi as tralhas e agora sim, vamo que vamo atrás da Sabera nas terras de Goa.

O lance agora é se transformar em um soldado de Draygonia e passar pelos guardas à esquerda, dentro da cidade de Swan. Estamos na região de Goa, onde novos inimigos surgem para dar as boas vindas: são arqueiros e harpias, chatos pra cacete !!!

Com o Battle Shield e a Ceramic Armor, entretanto, não há muito problema em passar por aqui. A entrada para Mt. Hydra fica indo à extrema esquerda, descendo em seguida.

Chegando lá já dá pra notar a mudança climática: a montanha fica localizada num vulcão ! Segui reto pra esquerda, fiz uma ponte de gelo no rio de lava que descia (essa espada é porreta mesmo!) e fui até o final. Lá encontrei dois caras cercando a entrada para Shyron.

Nessa altura do jogo, é fácil deduzir que é preciso se transformar em alguém pra poder entrar ali: voltei uma tela e me transformei no Stom, o primeiro carinha da lista. Pronto, consegui passar e entrei em Shyron.

Shyron é uma espécie de cidade onde os gurus treinam para serem....gurus, oras. Só que parece que nem ali a paz reina muito, já que um morador me contou que a coisa anda meio complicada por ali também.

Lá encontrei o Akahana, Tornel e uma galerinha conhecida, todos treinando... seria para enfrentar o império de Draygonia ? Entrei numa casa e Asina me disse que Zebu estava numa casa no fim da cidade e que precisava falar comigo urgente. Fui até lá e ele me falou da Sword of Thunder, espada mais poderosa que as minhas atuais. Mas ela estava escondida na Cave of Styx.

Zebu me deu a chave da entrada da caverna e me desejou boa sorte. E parece que vou mesmo precisar...

Super Fantasy Zone


Por: Sunsoft
Ano: 1993
Gênero: Shooter
1 Jogador




8.5
"...tem uma opção no Options que libera o rapid-fire..."




Se pudermos selecionar os jogos mais diferentes e famosos de naves, a série Parodius com certeza ficaria no topo. Ela é famosa por satirizar coisas e personagens da própria produtora, Konami.

Por outro lado, talvez em um segundo lugar, poderia incluir a série Fantasy Zone. Claro que aqui eles não parodiam nada com relação à Sega, mas esse com certeza é um shooter diferente. Diferente e de qualidade.

Super Fantasy Zone pro Drivo foi lançado exclusivamente na Europa e Japão, por isso é um jogo meio complicado de se achar, mesmo que conheça o jogo. Contrariando tudo, foi relançado pro Virtual Console um tempinho atrás, nas terras do tio Sam.

A história é simples: Opa-Opa perdeu seu pai, O-papa, num confronto contra Dark Menon, que queria invadir Fantasy Zone, e partiu para se vingar. O jogo é um shooter simples, onde controlamos Opa-Opa por fases coloridas, com o objetivo de destruir os geradores de montros, geralmente uns 10 por fases. Acabando com eles, o chefe dá as caras para o confronto.


Claro que existem mais coisas a serem feitas: uma delas é juntar uma graninha e comprar os mais diversos acessórios, armas e escudos para Opa-Opa. O dinheiro pula de inimigos abatidos, seja um grupo todo ou os geradores de monstros apenas. Moedas nos mais variados valores (de 10 até 5000 pratas) pulam dos inimigos abatidos e devem ser coletadas o mais rápido possível. O shop geralmente fica flutuando em alguma parte da fase, à não ser que o jogador tenha limpado a tela dos geradores, aí só resta esperar o chefe.


Os itens vão desde asas maiores que garantem mais velocidade até turbos que deixam Opa-Opa bem veloz, passando por mísseis teleguiados, escudos protetores, lasers, etc. Até vidas são encontradas nas lojas.

O jogo apresenta 7 fases, todas temáticas com seus próprios inimigos, chefes e minúcias. Super Fantasy Zone não vai descabelar os jogadores, pois não é muito difícil, mas, pra alguns que preferirem, tem uma opção no Options que libera o rapid-fire, útil pra destruir mais rápido os geradores.

É um jogo bonito, interessante e bem divertido.
Recomendado.

Prós:
- gráficos bem coloridos e bacanas;
- possibilidade de compra de itens e acessórios;

Contras:

- as músicas poderiam ser melhores;

NEXT- Todd's Adventures in Slime World

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Captain Havoc

Capas americana e japonesa, respectivamente

Por: Data East
Ano: 1994
Gênero: Plataforma
1 Jogador





7.5
"...o jogo todo é cheio de diamantes para serem coletados..."




Antes de qualquer coisa: Captain Havoc não é um jogo ruim, muito menos genérico. Ele tem suas similaridades com qualquer outro jogo do gênero, mas consegue ser diferente.

A história é clichê, como todo bom jogo de plataforma precisa ter: o inimigo, no caso Bernardo, consegue um mapa de uma rara esmeralda e está disposto à tudo para encontrá-la. Havoc, nesse meio tempo, encontra uma mocinha vítima de naufrágio, caída na beira da praia. Ele a recolhe e ela recobra os sentidos.

Desesperada, pede à ele para recuperar um importante mapa que foi roubado. Nesse embalo, o inimigo aparece e rapta ela e o irmão (ou filho, sei lá) caçula de Havoc, invocando toda a jornada em busca deles e do mapa, bem como da tal esmeralda.

O jogo também atende pelo nome de High Seas Havoc, em sua versão americana, Captain Havoc na Européia e por Captain Lang, na versão japonesa. Uma curiosidade é que esse jogo saiu primeiro em terras americanas em 1993, pra um ano depois sair no Japão e Europa.

A primeira coisa que se nota no jogo é que Havoc corre de um jeito estranho e pula de um jeito mais estranho ainda. Isso fica evidente pra quem joga, o personagem é meio escorregadio demais. Diante disso, dá pra se confundir um pouco nos saltos, que precisam ser precisos sobre os inimigos.


Havoc ataca de duas formas: ou simplesmente pulando sobre o inimigo ou dando um chute no ar, que é acionado apertando o botão de pulo novamente. Esse segundo ataque é o único eficaz em alguns tipos de inimigos e chefes. Além disso, dá pra escapar rolando de alguns inimigos, bastando se abaixar e apertar o botão de pulo.

O jogo todo é cheio de diamantes para serem coletados, tal qual Sonic é com os anéis e Mario é com as moedas. Juntando cem, vem a óbvia vida. Além de diamantes, existem baús que devem ser destruídos com pisões, dentro deles estão desde jóias que valem pontos até vidas ou uma bota, que deixa Havoc mais rápido, além de pular mais alto.

Os gráficos do jogo são caprichados, tudo com cores vivas e movimentação de inimigos bem bacana. As fases geralmente são temáticas, passando por barcos, cidades, vilas, etc. À cada 2 ou 3 fases, um chefe lhe espera de braços abertos.


O som fica meio dividido: apesar de ter músicas bacanas (com inclusive uma opção chamada ORCHESTRA, que nada mais é que o sound test do jogo), as vozes e até alguns efeitos sonoros (quando se ganha vidas, por exemplo), tem aquele ronco característico do chip vagabundo de som do Mega. Nada que estrague a jogatina, mas é um fator negativo na boa trilha sonora do jogo.


Havoc é um belo jogo de plataformas. Se ignorar alguns poréns, como o personagem que parece andar no gelo descalço e alguns efeitos sonoros mais brabos, dá pra aproveitar bem, visto que ele tem uma infinidade de fases cheias de diamantes e passagens secretas.

Prós:
- gráficos bonitos de encher os olhos;

- músicas bem legais;

Contras:
- o controle sobre o personagem pode frustrar alguns;
- alguns efeitos sonoros ficaram roucos;

- poucos tipos de ataque;

NEXT - Super Fantasy Zone

Retronado Crystalis (NES) - Parte 11



Fucei um pouco o mar e achei um local onde usar a estátua: logo à esquerda da Joel Island tem uma espécie de edificação.

Colocando a Statue of Gold ali, os redemoinhos do norte se vão e pude prosseguir, mas não sem antes Asina me ensinar a magia Barrier e me dizer que os 4 mestres foram pra Shyron, que fica em Mt. Hydra. Os mestres, pra quem não pescou, são aqueles 4 gurus que eu me comunico usando a magia da Telepatia. Enfim, subi reto e achei o caminho pra outra cidade, Swan.

A cidade parece temer Draygonia e toda seu imperalismo, mas achei um carinha lá (Stom) que me pediu pra achar Kensu ali....achar como ? Saí pra procurar no lugar mais óbvio, O BAR.


Afinal, se o BAR ensina tantas coisas boas ao nosso Orakio no Diário do Ultima I, quem sabe possa me ajudar também.

O bar tava lotado de guardas de Draygonia, mas um deles, o sentado à mesa, mencionou Kensu, querendo saber onde ele estava também. Saquei a magia PARALYSIS e usei nele: puf ! Era Kensu disfarçado. Claro que consultei o guia prático para novatos em Crystalis - a.k.a Gamefaqs - pra adivinhar isso, pois, andando dois dias por cidades e falando com tanta gente não resolveu pica nenhuma !

E ele sumiu denovo e eu tive de achá-lo lá na primeira casinha da cidade, no meio da galera dançando ! Lá ele me pediu o Love Pendant que ele havia perdido em Portoa. Kensu se vai e me dá a magia Change, que me permite transformar em uma pessoa random qualquer !


Opa, algo me diz pra virar uma linda mocinha e ir visitar a cidade das Amazonas, já que odeiam homens por lá...Quem sabe agora não aceitem a minha flor...

Virei mulher (no game, ¬¬) e fui pra lá. Como imaginei, todo mundo me tratou super bem, dizendo inclusive pra eu ficar o quanto quisesse por ali. A Aryllis me aceitou na sua casa e então oferecia a flor: ela agradeceu e me deu um novo item: Bow of Moon.

Só pra zuar, virei o Xiaoi denovo e ela não se surpreendeu: falei com ela e ela pediu que os guardas me retirassem de lá....ahh, se o NES tivesse mais memória, o pau ia comer ali dentro...

Bom, agora o esquema é fazer um boa graninha, vi uns itens ótimos e caros em Swan, não vou continuar até comprá-los.

Toe Jam & Earl


Por: Sega
Ano: 1991
Gênero: Adventure
1-2 Jogadores




9.0
"...Toe Jam and Earl é, no final de tudo, um grande jogo de exploração..."



A Sega realmente caprichou muito no começo da vida do seu maior console, o Drivo. Não que não tenha perpetuado o capricho nos anos seguintes ao lançamento, mas no começo a criatividade parecia fluir de uma forma, digamos, diferente.

De onde mais surgiria uma idéia como essa: dois aliens, funkeiros (esqueça funk carioca, aqui é o real funk americano), que precisam recuperar partes de sua nave que bateu de frente num asteróide e foi cair, justamente, na Terra....Ok, tá certo que o planeta é bem mais variado que as planícies mostradas no jogo, mas, tá valendo da mesma forma.

Na pele de Toe Jam ou Earl, ou os dois juntos, temos que, além de procurar as benditas partes, desviar de inimigos, humanos ou não, usar presentes que achamos por aí e conseguir sobreviver no circo que fizeram do planeta. A mecânica do jogo é o ponto mais interessante aqui: tudo é visto de cima, e todas as fases são interligadas por elevadores.

Tanto é que, se cair da fase 5 vai parar em algum lugar da fase 4, se cair denovo, volta pra 3 e assim por diante. São umas 25 fases mais ou menos, pelo que me lembro, e são bem bacanas de serem exploradas.

Toe Jam é um mais rápido, porém com menos energia. Earl é o mais lento, mas com menos energia. Mas só isso não basta para diferenciá-los. Toe Jam é um alien que parece uma salsicha com 3 pernas (que vestem tênis, inclusive) e que anda com um medalhão no peito. Earl é o gordão sem camisa e de bermuda de surfista, sem mãos e com duas anteninhas na cabeça. Percebem o poço de criatividade ? Mas ainda tem muito mais se começarmos a falar de todos os personagens presentes no jogo...

Toe Jam and Earl é, no final de tudo, um grande jogo de exploração e que, como todo jogo nesse estilo, pede muita paciência. Os itens do jogo estão ali na forma de presentes obscuros, onde não dá pra saber o conteúdo sem usar na sorte.

Algumas vezes é aquele pote de sundae que recupera energia, outras vezes é uma bóia, ótima pra atravessar um lago, em outras, um par de sapatos que os deixam mais rápidos, ou então uma caixa de som enorme que paralisa os inimigos enquanto um sonzão toca.


Pois é, são tantos presentes que daria pra passar a resenha toda falando deles, alguns úteis, outros que mais atrapalham e até matam instantâneamente os personagens...

Mas existe salvação, caso o jogador tenha money pra coisa: o senhor Cenoura, que perambula por algumas fases, cobra cerca de 2 bucks pra identificar um presente. Se tiver 3 ou 4 da mesma cor, todos ficam devidamente identificados....pelo menos até o jogador azarado usar o RANDOMIZER, um item que mistura tudo denovo, obrigando o jogador a testar a sorte ou tentar identificá-los denovo.

O jogo chega a cansar às vezes, afinal, 25 mapas enormes cheios de inimigos e presentes randômicos pode tomar aí cerca de umas 2 a 3 horas de jogo. Jogando sozinho, se resolver explorar cada canto das fases, bom...boa sorte ! O jogo recompensa os fuçadores com vidas: quanto mais descobrir das fases, mais chances de ganhá-las.

Gráficos bacanas, música de primeira que virou hino nos 16 bits e efeitos sonoros bem legais (espere até ganhar uma vida).


Os controles são simples: botão pra acessar menu de presentes, pra usar e pra ver o mapa, simples assim.
Além de tudo isso, o jogo tem um modo chamado RANDOM WORLD, ou seja, sempre que escolher essa opção, presentes, inimigos e até fases inteiras serão diferentes, com posições, lagos, lugares todos randomicamente recolocados.

Talvez por essas e outras, Toe Jam and Earl seja tão amado por jogadores de todas as idades. Tá certo que a Sega mudou radicalmente o jogo na sequência, mas isso é papo pra outra hora.

Prós:
- modo 2 players divertidíssimo;
- presentes diversos com divertidas situações;
- o humor do jogo como um todo;
- modo random world, o jogo nunca é igual;

Contras:
- o jogo pode se tornar enjoativo pelo número de fases, um sistema de password seria bacana;



Matt
9.25

"...o funk de verdade, não aquela doidice brasileira que despreza o bom senso..."



Eis aqui mais uma obra de arte da Sega, mais um título "must play" do Mega Drive, um jogo único, divertidíssimo e inteligente.

Mesmo mais de 10 anos depois de lançado, Toe Jam e Earl continua sendo uma ótima pedida para aquela jogadinha de sábado a tarde, principalmente com um amigo.

Todo mundo conhece do que se trata o jogo, os alienigenas funkeiros (o funk de verdade, não aquela doidice brasileira que despreza o bom senso) caem na Terra e precisam recuperar os pedaços de sua nave espalhados por diversos mapas (25) que são acessados por um elevador,
alguns terráqueos malucos vão atrapalhar a busca dos etês e alguns presentes encontrados contêm itens bizarros que podem ajuda-los na caçada.

Toe Jam & Earl é mais um jogo com o selo Matt's Joinha Collection!

NEXT - Captain Havoc

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Boogerman


Por: Interplay
Ano: 1994
Gênero: Plataforma
1 jogador




8.0
"...tudo é muito fluido e natural..."




Antes de qualquer coisa, se fores fresco, desista de tentar jogar Boogerman. Este não é um jogo comum, é um jogo nojento, asqueroso e deveras caprichado.


Feito pela Interplay, temos aqui um herói diferente dos demais também: ele é verde, gordo, nojento, fétido, adora peidar e arrotar e faz disso suas principais armas contra os inimigos.

Boogerman é um jogo de plataformas do prazer, onde controlamos o próprio em fases pra lá de sujas, com todo tipo de nojeira que só os 16 bits podem proporcionar.

Sua missão: salvar a Terra de algum malfeitor que adora podridão e sujeira, portanto, ninguém melhor que Boogerman para correr atrás desse velho safado e fedido e por ordem na bagaça ! Ou não !

Boogerman tem gráficos bacanas, tá certo que tudo é meio verde e preto o tempo todo, mas mesmo assim, o destaque fica mesmo é na movimentação dos characters na tela: tudo é muito fluido e natural.


O som aqui tem um papel fundamental: levar aos ouvidos do jogador todo tipo de efeito sonoro fétido, como arrotos, peidos, pisadas em merda, blorsh, blargs e blergs. E tudo é muito bem feito, parecendo às vezes até real (evite jogar perto das mulheres da casa, ou vão achar que é você que anda peidando e arrotando no quarto).

As fases são pouco variadas, sempre com temas mais sombrios, como a floresta escura do início do game e o castelo do last boss. Em todas elas, é importante o jogador fuçar e achar as colas e desentupidores de pia para poder conseguir vidas no fim das fases. Entretanto, inimigos estão à espreita para furar o traseiro de Booger à qualquer momento.

Em algumas fases existem partes especialmente, digamos, hum....blorrshhg, como quando entramos em uma NARINA e saímos pela outra, tudo isso com direito à lambidinha e tudo. Ou como quando passamos de fase entrando na privada e dando descarga, existem muitas coisas meigas e cheirosas como essas espalhadas pelo jogo.

Além do peido e do arroto (que inclusive podem ser carregados para um ataque mais PODEROSO), Booger pode arremessar meleca de nariz ou simplesmente, no bom e velho estilo Mario e Sonic, PISAR nos inimigos.

A gama de ataques do pançudo verde é realmente grande e, além de tudo, dá pra usar o peidinho dele pra dar uma voadinha e alcançar lugares mais altos.

Boogerman não é um jogo difícil. É um jogo bacana de se jogar, pois não apela com o jogador com fases muito complicadas ou chefes/inimigos chatos demais. As fases geralmente são curtas, o que instiga mais ainda a exploração das mesmas em busca das colas e desentupidores.

Com gráficos bacanas, dificuldade na medida e bons sons, Boogerman fez sua história nos 16 bits, uma pena realmente não ter tido uma sequência.

Prós:
- a movimentação dos personagens é bem bacana;
- as fases instigam o jogador a procurar por itens;
- efeitos sonoros;

Contras:
- fases sem muito brilho;
- Boogerman pode soar nojento demais pra algumas pessoas;

NEXT - Toe Jam and Earl

Retronado Crystalis (NES) - Parte 10



Crystalis, como todo RPG, necessita que se evolua o personagem. E foi o que tive que passar um tempo fazendo. A caverna pela qual passei por último é um ótimo lugar pra isso, desde que você esteja no level pelo menos 9 e tenha o Iron Necklace equipado. Isso porque, só dessa forma, dá pra tirar HP das cobras verdes que lançam os poderes de paralisia em Xiaoi. Elas dão quase 200 de experiência, o que acaba se tornando mais fácil galgar levels até pelo menos o level 10.

Após isso, voltei pra Evil Island e segui pelo castelo, que é bem fácil: do lado direito achei uma Fruit of Power, item que recupera MP e do outro lado, um sub-chefe, que é idêntico ao primeiro chefe, aquele mago bizarro que solta morcegos. Só que desta vez ele está mais difícil, por isso tive que evoluir. Equipei o Iron Necklace, a Wind Sword e parti pra luta, que não foi fácil, mas venci. Ganhei outra Fruit of Power e continuei seguindo.

Dobrei a primeira entrada à esquerda e fui descendo, desviando dos inimigos. Achei as escadas e subi, encontrando Mesia (ou alguém muito parecido com ela) logo em seguida.

Ela me disse que na sala à frente estava uma bruxa do caralho...Entrei com tudo na sala e achei a Mesia, que pelo menos se dizia ser a real...mas ela está do outro lado de um abismo, e não tem como voltar mais, era uma armadilha....caindo, volto pro primeiro andar do castelo, antes do sub-chefe ¬¬ !

Fiz todo o caminho até chegar na primeira mulher que achei que fosse a Mesia. Cheguei descendo a espada na mina que começou a gritar pra eu parar. Epa, aí tem coisa !

Continuei espancando e ela se revelou SABERA, uma das 4 magas mais fodas do império Draygonia...e ela prometeu me aniquilar ! E aniquilou mesmo ! Duas vezes ! Isso me obrigou a testar outras estratégias, que falharam também....resolvi upar mais pouco, pelo menos até o level 11, já que meus ataques nem acertam a safada. Em Crystalis é mais ou menos assim: se seus ataques nem ferem o inimigo, ou é sua espada, ou depende de algum acessório ou precisa aumentar de level.


Cheguei no level 11 e fui enfrentar a Sabera: matei a danada e ganhei a Broken Statue. Ela foi embora prometendo voltar a me enfretar em sua fortaleza, Goa.

A terrível luta contra Sabera

Saí do castelo de Sabera e voltei pra vila de Evil Island: todo mundo havia se curado e me agradeceu pelo feito. Fui procurar Clark e ele me deu um item de recompensa: Eye Glasses. Falou ainda que esse item me ajudaria a descobrir como chegar à tal Lighthouse, seja lá o que isso signifique...

Notei uma coisa aqui: falando denovo com ele, ele falou que Ralph e os outros estão esperando por ele...é, a SNK enfiou Ralph e Clark em mais um jogo.

Um dos moradores comentou sobre uma tal de Statue of Gold, que, se posicionada no local correto, pode desfazer qualquer rodamoinho no mar...hm...

Voltei pra Joel e fui falar com a galera, que me agradeceu muito pelo feito e por saber que Clark está bem.

Depois fiquei sem saber o que fazer....sério, fiquei perdidão, vou dar uma volta pelo mapa pra saber pra que serve esse Eye Glasses...Mas antes, dei uma consultada nos gurus e parece que esse item serve pra revelar alguma passagem secreta pra tal Lighthouse...Mas isso Clark já havia me dito, enfim, onde usar o tal Eye Glasses ?


Comecei revirando por Joel mesmo, usando dentro das casas, das lojas, da própria cidade e achei uma passagem na casinha adjacente à casa onde vive o aldeão da cidade ! Entrei na passagem e fui sair na ilhota do farol (lighthouse), onde um carinha dormia em sono pesado.

Por sorte, havia comprado uma Alarm Flute na loja e usei ali ! Era Kensu, que desapareceu e deixou um item pra mim, a Glowing Lamp. Usei o item pra testar e ele se juntou à Broken Statue para formar a Statue of Gold !!!

No próximo capítulo vou descobrir onde usar esse item.

Alien Storm


Por: SEGA
Ano: 1990
Gênero: Beat 'n Up
1-2 jogadores




7.0
"...o cara, com pinta de Elvis com um aspirador de pó embutido nas costas..."



Esse é mais um jogo de sucesso nos arcades que foi portado pro Drivo e pro Master System com sucesso também.

Em Alien Storm, controlamos 2 soldados e um robô no confronto contra aliens que invadiram o planeta Terra, pra variar.

No Drivo podemos escolher entre os 3 heróis, enquanto no Arcade jogam até 3 e no Master, apenas um, solitário soldado contra a horda de aliens bizarros. E bota bizarro nisso rapaz !

De começo, o jogo lembra muito Golden Axe, gráficos bacanas, personagens duros e até 3 perspectivas de jogo embutidas: a normal, beat'n up clássica, a em primeira pessoa com scroll automático horizontal e uma terceira bem estranha onde o personagem sai correndo atirando, lembrando um shooter simples. Por essas e outras esse jogo ficou bastante famoso na época.

Entre os personagens, aquela mudança básica de sempre: o cara, com pinta de Elvis com um aspirador de pó embutido nas costas, combeia legal, já o robô achei um pouco lento nos ataques. A mina é rápida, mas qualquer pancadinha a derruba.


Muitas pessoas (estranhíssimas, vide foto mais abaixo) estão sendo reféns dos aliens (ou seria o contrário?), portanto, devemos salvá-las (ou não). Em algumas fases existem chefes, que geralmente estão ali pra comer algumas vidas e dificultar um pouco o trabalho, haja visto que muitos DEMORAM muito pra morrer.

Ainda bem que existe o botão FODA-SE nesse jogo: cada personagem dá um ataque especial diferente, o que geralmente ajuda a limpar a tela. Destaque pro poder da moça que joga um MÍSSEL ATÔMICO na fase que desencadeia uma explosão nuclear que mata tudo, menos ela :D !

O robô tenta ser o engraçadão se explodindo e o cara chama os colegas policiais do Streets of Rage pra dar um jeito nos aliens.

Além disso, os personagens podem dar a famosa corridinha e acertar os inimigos com um empurrão.

É um jogo bacaninha, cheio de carisma, com aliens bem desenhados, repetidos à beça e com uma dificuldade acentuada, pois veio dos arcades empoeirados da Sega.

Jogando com um amigo ou namorada fica sempre mais bacana. Principalmente na disputa pelas cápsulas [E] que alguns inimigos dropam.

Prós:
- é um beat'n up de responsa, bem acabado, típico arcade da Sega;
- 3 personagens bem diferentes pra se escolher;
- variação de jogabilidade no meio da jogatina é bem vinda;

Contras:
- a dificuldade pode afastar alguns;
- ataques repetitivos, poucos golpes;


NEXT - BoogerMan