Há algum tempo eu falei sobre Final Fight dos arcades e o quanto esse jogo representou na vida de muitas pessoas na época. Final Fight por um bom tempo era o melhor motivo pra molecada se reunir em bares ao redor da máquina fedorenta e gastar todas as economias dos pais em fichas e mais fichas, na esperança de terminar o jogo e chutar a bunda do líder da gangue Mad Gear, resgatando a filha do prefeito Haggar. Hoje em dia os tempos são outros, arcades são cada vez mais raros em bares e no máximo encontramos máquinas velhas de King of Fighters ou Street Fighter Zero 3. Pelo menos na minha cidade é assim.
Após um tempo (e algumas conversões porcas do primeiro jogo pro SNES), a Capcom resolveu lançar a continuação de seu maior clássico das porradas rueiras no próprio SNES. Pra surpresa de muitos, além de ser uma continuação direta, o jogo agora tinha opção de dois jogadores, dois personagens novos e uma nova trama. Se for pensar, a Capcom não fez mais do que a obrigação após o serviço porco com as duas conversões do arcade do primeiro game.
Enfim, depois de desmanzelar a Mad Gear no primeiro game, Cody foi tirar umas férias com Jessica e Guy caiu no mundo treinando e participando de campeonatos de luta. Haggar voltou pra sua cadeira de prefeito e voltou a governar Metro City como sempre o fez. Mããss, os poucos remanescentes da gangue do mal se reuniram, fizeram diversos campeonatos debaixo do nariz de Haggar e elegeram seu novo líder, que tratou de sequestrar a irmã de uma ninja coleguinha de Guy, Maki. Aliás, não só a irmã de Maki como seu próprio pai foram levados pela Mad Gear, que agora se espalhou PELO MUNDO INTEIRO! OH MY GOD!
Haggar, seus novos companheiros e a Chun Li almoçando!
Se fosse nos dias de hoje, provavelmente ela seria um personagem secreto liberado via DLC...
Se fosse nos dias de hoje, provavelmente ela seria um personagem secreto liberado via DLC...
Recebendo um telefonema de Maki, Haggar fica novamente puto, veste sua roupa de espancar vagabundos, chama um colega random de nome CARLOS e, junto com Maki, partem em busca de.... ah sim, de Rena, irmã de Maki, juntamente com seu pai. Guy aparentemente estava sumido no mundo, surrando personagens de Street Fighter, enquanto Cody estava curtindo a vida com Jessica à bordo de alguma Ferrari torrando a grana do sogrão, portanto, nenhum dos dois dão as caras por aqui.
Final Fight 2 é um jogo bastante convincente em seu estilo. Os 3 personagens são bem diferentes no modo de lutar e acrescentam mais variedade do que o trio do primeiro game. Até mesmo Haggar que voltou, tem golpes novos e está bem mais ágil dessa vez. Maki é como uma versão feminina de Guy, só que com golpes menos potentes e Carlos usa até uma espada em seu golpe especial para picar os inimigos.
convenhamos: Carlos sabe se virar com suas pernadas
As fases agora se desenrolam pelo mundo e não mais em locais de um mesmo país, como no primeiro game. Dessa vez passamos por Hong Kong (onde vemos até a Chun Li batendo um rango), França, Japão, Holanda, Inglaterra e até a Itália está na lista. Cada fase é muito bem representada por ótimos cenários de fundo, com muitas coisas acontecendo, pessoas pelas ruas e objetos interativos que, como sempre, escondem itens como pedaços de pau, RÁDIOS, lanches, frangos e toda a sorte de objetos únicos. Enquanto alguns repõe a energia gasta na pancadaria, outros dão pontos que podem valer uma vida se juntados. Aliás, vidas também podem ser encontradas, são raras, mas existem.
o especial bastante útil de Carlos e um dos golpes gentis de Haggar
As músicas de Final Fight 2 são belas. Todas as canções são bem compostas, com temas bem diversificados. Acompanhando a trilha sonora, os efeitos sonoros também são bem competentes, com todos aqueles efeitos que estamos acostumados a ouvir em jogos do SNES. As vozes são cristalinas e, mesmo repetitivas, dão um toque à mais na gritaria durante a porrada comendo solta.
Como eu já mencionei, os 3 personagens são bem diferentes entre si, muito mais do que no primeiro game. Além de golpes exclusivos de potências diferentes, os 3 possuem um golpe especial que consome energia ao ser executado, mas que geralmente dá uma limpada nos inimigos que o rodeiam. Por gastar energia, é um recurso que deve ser usado apenas em casos extremos, já que o jogo não é lá muito fácil e possui muitas fases até chegar ao seu fim.
Maki também sabe fazer um bom uso de suas pernocas
Apesar de Final Fight 2 soar como um pedido de desculpas da Capcom pela mancada com o primeiro game no SNES, o jogo cumpre muito bem seu papel. Acabou que se tornou um grande clássico do console e gerou outra continuação, fazendo com que a série que nasceu nos arcades fosse definitivamente ter seu fim no 16 bits da Nintendo. Não, Streetwise pra mim não é Final Fight e ponto final.
Resumão:
+ gráficos bem feitos, personagens grandes na tela sem slowdown;
+ músicas muitíssimo bem feitas;
- pode se tornar meio repetitivo pela falta de variedade nos golpes, mas ainda assim é mais variado que o primeiro game;
Final Score: 8.0
Legal... pro SNES acredito que esse seja o melhor dos 3 (sem contar as variações la do 1). E acredito que esse Streetwise seja um verdadeiro fracasso pelos videos que eu vi. Haggar da Somália não dá...
ResponderExcluirEu gosto do primeiro e do segundo, mas não do terceiro, acho que faltou carisma aos personagens.
ResponderExcluirEu acho que no terceiro game os caras já estavam de saco cheio e colocaram muita coisa inútil, como especiais por comandos e alguns personagens idiotas.
ResponderExcluirEm breve eu falo um pouco sobre ele também.
O Rolento nesse jogo me deu um puta trabalho, lembro da dificuldade de ganhar dele.
ResponderExcluirE sobre o primeiro jogo, a SEGA deu uma aula de como portar um jogo, com a versão de SEGA CD (Sim, foi a SEGA que portou o primeiro jogo pro SEGA CD e contratou uns macacos pra traduzirem o jogo pro inglês, pois na versão americana o jogo é cheio de Engrish)
Ah, sim, e na minha opinião, o maior problema de Streetwise é exatamente se chamar Final Fight, pois de resto é um jogo até decente.
ResponderExcluirE se o considerarmos como Final Fight (hehe, só a capcom faz isso), ele é uma obra de arte comparado com a tosqueira, nojeira e lixo atômico chamado Final Fight Revenge (Saturn)
Juro que tive sonhos eroticoscom a Maki
ResponderExcluirHUAUHAUHAUHAUH!
ResponderExcluirO amigo aqui de cima na "intenção" da Maki!
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Bom. Esse game foi um dos que eu mais joguei pra SNES. dos 3 FF, eu acho o melhor.
Eu nem sabia que tinha um final fight 3. A chegada dos polígonos me tirou do videogame por um bom tempo, até hoje, mais ou menos.
ResponderExcluirMas vi um vídeo no youtube, que um cara joga com a Lucia. Olha, o primeiro cenário, por enquanto foi o único que vi, dá um couro nos outros jogos anteriores, a ambientação é bem melhor.
Muito maneiro esse jogo. Joguei bastante. Mas ainda prefiro o FF1
ResponderExcluirMuito foda esse jogo viu passei horas e horas nas locadoras jogando esse classico.Bons tempos viu que sabião fazer um jogo de beat em up .
ResponderExcluirÓtimo jogo de briga de rua, sou fã da série. Gostei do fato do Rolento, antes retirado da versão FF1 para Super Nintendo, ter retornado aqui em FF2. No mais, muito bom mesmo!!!
ResponderExcluircara o Rolento é só seguir a sombra dele, eu mato ele fácil com o Haggar, finalizo 11 ou 12 vidas e morro uma no último chefão, pois não dar pra segurar ele para dar as duas cabeçadas e o pilão ...
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