quarta-feira, 27 de março de 2013
Gargoyle's Quest II (NES)
Já faz um tempinho que tento jogar esse game, mas nunca consigo tempo suficiente para experimentá-lo como ele merece.
Hoje, um pouco mais tranquilo, consegui jogá-lo por mais tempo e resolvi escrever sobre ele, afinal, apesar de seu personagem principal ser bem conhecido de jogos aclamados (tanto do passado como atualmente), o jogo em si é meio desconhecido.
Falo justamente de Gargoyle's Quest II, um jogo sequência do título para Game Boy, Gargoyle's Quest e predecessor do famoso Demon's Crest, para Super NES.
Firebrand, para quem ainda não matou a charada, é o demônio principal aqui, o qual controlamos pelo jogo inteiro.
Com participações em jogos como Ghouls'n Goblins e Ghosts, além de convidado especial no mais atual Marvel vs. Capcom 3, Firebrand aqui é o protagonista de uma história bastante criativa.
Para entender Gargoyle's Quest II não é absolutamente necessário ter jogado o primeiro game para Gameboy, mas mesmo assim, vou dar uma pincelada por cima da história original. Na primeira versão, o mundo Ghoul Realm é invadido por seres de outro universo, chamados Destroyers que.... destruiram quase tudo mesmo. Quando as esperanças estavam por terminar, eis que uma labareda enorme surge do solo e aniquila por completo os Destroyers, salvando o Ghoul Realm da completa destruição. Tal labareda tem como nome Red Blaze, um gárgula mutante que destruiu o King of Destruction no passado.
dois momentos distintos: procurando pistas em um vilarejo e escalando numa fase de ação
A história avança até o dia em que os Destroyers são libertos e preparam um novo ataque. Um de seus líderes, Rushifell, acredita que ele próprio é a encarnação de Red Blaze, mas Firebrand aparece, destrói o sacana e acaba com a festa dos Destroyers, tomando para si o título de Red Blaze.
Nesta sequência para NES, voltamos a jogar com Firebrand (ou Red Arremer, no Japão) que, no momento, estava em treinamento em outra dimensão fora da Ghoul Realm. Ao retornar, uma luz negra toma conta do local e aniquila a todos. Desesperado, um dos sobreviventes pede para que Firebrand vá até o rei o mais rápido possível. Chegando lá, o mesmo entrega o Specter's Fingernail e o conduz a descobrir a causa de tudo isso estar acontecendo.
primeiro chefe e o mapa do jogo, onde dá pra andar livremente
O jogo em si é de plataforma, com alguns toques leves de RPG, principalmente no que diz respeito à conversar com moradores de cidades e ganhar itens específicos que, ou aumentam as forças de Firebrand ou servem para acessar novas áreas. Enquanto não está se desvencilhando de inimigos e cuspindo fogo, Firebrand navega por um mapa enorme em busca de novas áreas e informações de como prosseguir na história. Esse mapa lembra muito o mapa de RPGs da época, como Dragon Quest, com o diferencial de que não existem batalhas aleatórias.
A jogabilidade é bem simples e interessante. Firebrand salta, gruda em paredes, cospe fogo e pode voar por alguns instantes, movimento extremamente necessário no jogo todo. Conforme o avanço do jogador, tanto seu poder de vôo, como magias e energia vão aumentando, deixando mais fácil as fases de plataforma. Firebrand também recolhe life vials pelo caminho, itens que são trocados por magias em algumas cidades. Chefes também existem e pedem uma certa estratégia para serem vencidos, o que geralmente envolve saltos em paredes para escapar dos ataques.
as estatísticas de Firebrand ficam no pause
O visual do jogo é bastante simples e os controles meio duros. Talvez a maior reclamação de quem começa a jogar Gargoyle's Quest II esteja nos saltos de Firebrand: é fácil perder o tempo e cair antes de alcançar a bendita plataforma (ou a lateral da mesma). Em algumas áreas isso significa a morte (como no lago de fogo), enquanto em outras perde-se preciosos corações de energia no processo.
a floresta é um lugar cheio de caminhos alternativos
No geral, é um jogo bem bacana e que instiga o jogador a explorá-lo cada vez mais. O sistema de texto arcaico da época (semelhante ao encontrado em Dragon Quest ou Final Fantasy, por exemplo - arcaico no sentido informações muitas vezes escassas e desencontradas) e a pegada mais dura nas fases de plataforma soam como um bom desafio aos nostálgicos de plantão e não devem atrapalhar muito a experiência. Com um mapa enorme para ser explorado, o jogo oferece bastante desafio pra quem resolver encará-lo.
Resumão:
+ sistema de jogo, com possibilidade de voar e subir em paredes aumenta o fator de exploração;
+ a história, mesmo com textos vagos, é interessante;
- o visual é simples até demais;
- controles duros;
Final Score: 7
Assinar:
Postar comentários (Atom)
parece ser igual ao Demon Crest do SNES, se for, vale a conferida.
ResponderExcluirBem bacana. Queria terminar a série inteira, mas jogar Game Boy no emulador é sofrido... acho que vou ter que comprar um Dingoo mesmo.
ResponderExcluirJá tinha ouvido falar desse jogo a algum tempo me parece ser bem interessante vou tentar jogar ele algum dia desses.
ResponderExcluirNão fazia ideia que ele já tinha tido um game só dele,quanto mais dois.
ResponderExcluirEu também ainda não consegui ter tempo suficiente pra dar uma chance a esse jogo. Vou ver se consigo terminar alguns dos jogos que eu já estou enrolando demais pra terminar e jogar um pouco os jogos do Fireband. :)
ResponderExcluirAcabei de conhecer o site de vocês. Ele é muito bom! Mas vocês podiam atualizá-lo com mais frequência.
ResponderExcluir