sábado, 2 de maio de 2015

Shovel Knight (PC)


Às vezes, o mercado de games nos surpreende com algum jogo diferente da maioria que anda saindo atualmente. Digo isso porque já está cansativo jogar sempre as mesmas coisas, mas com outras roupagens. É Assassin's Creed anual, Call of Duty anual e eu nem vou mencionar Battlefields e afins. Mas, como eu disse, em meio à tanta mesmice que chega a cansar os olhos, de tempos em tempos aparece alguma coisa realmente inovadora ou, nesse caso, renovadora.

Renovar parece ser a palavra adequada para o jogo que eu trago hoje. Não se trata de um remake de nenhum jogo famoso, muito menos um remaster de alguma franquia famosa no passado. Hoje lhes trago Shovel Knight, um jogo completamente descompromissado com gráficos de última geração, com resoluções alienígenas, com dezenas de configurações e ajustes. Shovel Knight só veio compromissado com uma coisa: divertir, como há anos eu não me divertia com um jogo atual. E ele consegue isso da forma mais simples possível.


Eu poderia passar horas tecendo elogios ao game da Yatch Club Games. Desde todo o seu conceito, passando pelo visual, o som e toda a mecânica de gameplay, tudo aqui flui de forma a trazer ao jogador mais novo ou mais velho, todo o prazer de se jogar um jogo bem feito, bem idealizado e executado. A Yatch Club Games, um estúdio de desenvolvimento formada em 2011 pelo criador da Way Forward (famoso e lendário estúdio, responsável pelos jogos da série Shantae, Contra 4 do Nintendo DS e inclusive o remake de Ducktales), não criou apenas um ótimo jogo de plataforma. Eles conseguiram recriar toda a temática por trás dos ótimos jogos da década de 80 e 90, principalmente para o Nintedinho, desde seu visual retrô até mesmo nos mínimos efeitos sonoros.


A história do game gira em torno do Cavaleiro da Pá, como o próprio nome sugere. Durante muito tempo, Shovel Knight e sua amada, Shield Knight, andavam juntos, chutando bundas e salvando as pessoas dos vilarejos da província onde viviam. Era heróis reconhecidos. Até encontrarem uma estranha torre em um vale mais recluso. Ao entrarem na Tower of Fate, um amuleto amaldiçoado se apodera da Shield Knight e joga Shovel Knight pra fora, para em seguida formar uma barreira intransponível ao redor da torre. Sem qualquer perspectiva de vitória, ele lamenta e, em um luto que não parecia ter fim, retira-se da vida de herói e se isola do mundo.

Enquanto estava isolado, ele escutou que uma mulher poderosa, chamada no game de The Enchantress, estava tomando todos os lugares, espalhando o caos e destruição por onde passava. Sabendo que a barreira da torre havia se desfeito, ele parte em uma jornada única pra conseguir salvar sua amada das garras do inimigo. Para tal, terá que enfrentar e destruir os 8 cavaleiros enviados pela Enchantress até conseguir entrar na Torre.



Durante a jogatina, muitos serão os encontros aleatórios entre Shovel Knight e outros personagens que fazem parte da história. Alguns encontros resultam em combates, outros, apenas um diálogo que conta mais sobre o interessante enredo que a Yatch Club Games criou para o jogo. Muitas das influências de Shovel Knight partiram da série Castlevania para Nintendinho, segundo seu próprio criador. Podemos notar também, uma influência bem grande de Megaman, Ducktales e até mesmo Dark Souls no jogo, como vou explicar mais adiante. Por hora, vou deixar uma breve descrição de cada personagem principal, só para se ter uma idéia da criatividade dos produtores que, com conceitos simples, criaram todo um universo muito interessante:


King Knight não é exatamente um rei, ele apenas se veste como um tal e se acha o maioral. Ordenando com mão de ferro seus seguidores, ele defende a área de Pridemoor Keep, uma fortaleza fortemente armada, que costuma ser o ponto de partida de muitos jogadores iniciantes. O chefe, entretanto, é bem simples de ser vencido saltando nele com a pá virada pra baixo.




O Plague Knight comanda o local conhecido como The Explodatorium, um lugar com um tema de laboratório sinistro, onde muitos inimigos usam todo tipo de artefato químico para impedir o avanço de Shovel Knight. O chefe, inclusive, faz uso de todo tipo de ataque mágico, destruindo inclusive o cenário da luta. Quando está perto de morrer, bombas de todas as cores voam pelo ar, tornando uma batalha complicada pelo menos na primeira vez que se enfrenta ele.


Specter Knight, de longe um dos chefes mais bacanas, mora e controla o cemitério do jogo, conhecido como The Lich Yard. O cenário é todo macabro, cheio de lugares escondidos e com algumas armadilhas criativas para serem vencidas. Uma das telas mais interessantes é quando tudo fica escuro e o jogador precisa se guiar pelos relâmpagos, só assim pra poder enxergar as plataformas conseguir ir saltando.




Iron Whale, uma baleia mecânica gigantesca, é o lar de Treasure Knight e seus seguidores. A maior parte do desafio aqui é conseguir superar as partes debaixo d'água, onde a gravidade é menor e fica fácil esbarrar nos espinhos fatais ou cair em buracos. Algumas passagens requerem rebater com a pá em diversos inimigos para pegar os tesouros escondidos. A batalha contra Treasure Knight é numa sala cheia de areia, onde o chefe faz questão de usá-la tanto pra se esconder quanto para atacar.



Mole Knight comanda Lost City, talvez a primeira fase onde o jogador vai ter realmente testadas suas habilidades. O fogo existe por todo canto e cair em buracos é comum se você não tomar o devido cuidado. Muitos lugares secretos dessa fase dão boas recompensas, mas também exigem um timing excelente do jogador. O chefe usa todo artifício na batalha, desde se enterrar em paredes, teto e chão, até usar o fogo e jogar rochas no jogador.


Polar Knight, como o nome sugere, fica num navio naufragado no meio de um iceberg. A fase, só por ser de gelo, já requer um cuidado maior, pois plataformas escorregadias perto de espinhos ou buracos é mais comum do que você imagina. Junte isso à inimigos que esbarram em você só por diversão e esta se torna uma das fases mais temidas do jogo. A luta contra o Polar Knight também não é muito fácil, o chefe inclusive destrói o chão, formando espinhos fatais e obrigando o jogador a se virar pra não morrer.

Claro que não poderia faltar uma Torre no jogo. E quem comanda essa torre é o pequenino Tinker Knight, um soldadinho com uma chave inglesa e uma máscara de solda. Mas, não se engane. A luta acontece em duas etapas: primeiro, Tinker vem sozinho, fazendo uso da sua chave inglesa e saltando sem parar. Depois de vencido, ele sobe numa máquina gigantesca faz uso de todo tipo de bomba, míssel e uma broca enorme! É um chefe com uma significativa dificuldade, dependendo do quanto de energia que você sair da primeira batalha, vai ter problemas com o maquinário do Tinker Knight.


Com uma das melhores músicas do jogo, Propeler Knight tem uma fortaleza voadora te esperando. A fase toda faz uso de ventos em todas as direções, fazendo com o que o jogador planeje bem cada avanço pra não morrer e ter que refazer boa parte da fase. O chefe não é tão difícil, mas requer atenção, principalmente quando está próximo de morrer e começa a destruir o chão e usar sua hélice pra te empurrar nos buracos.



Black Knight é um cavaleiro solitário, à mando da The Enchantress, mas que nutre um amor especial pela Shield Knight. Ele sabe que a The Enchantress vai usar a Shield contra o Shovel Knight e faz de tudo para impedir seu progresso. Apesar de ter boas intenções, está do lado errado da história e vai surgir de tempos em tempos para desafiar o jogador. A luta contra ele geralmente é simples, depois que se pega o jeito na primeira vez, as outras serão bem fáceis.




The Enchantress, uma espécie de maga cheia dos poderes, controla toda a horda de inimigos e aprisionou Shield Knight em um amuleto. Agora ela pode controlar a pobre amazona, fazendo o que bem quiser com ela.

Vale dizer apenas que a luta final contra The Enchantress é uma das mais difíceis que já tive em toda minha vida gamer...



Eis o motivo de toda essa bagunça de cavaleiros! Shield Knight era parceira do protagonista, mas, como eu mencionei, foi aprisionada na Torre do Destino e precisa ser resgatada pelo Cavaleiro da Pá.

Apesar de ser o motivo inicial de tudo, muita coisa vai acontecer e a história vai tomar outros rumos conforme o avanço do jogador.





De todos os inimigos principais, esses são os únicos chefes propriamente ditos. Mas, por todo o game, vários inimigos surgem desafiando o herói, sejam por quaisquer motivos, como o Mr. Hat, o Phantom Striker (um personagem bem bacana, por sinal), o Reize Seatlan (um garoto que usa bumerangues), The Big Creep (na Hall of Champions, missão opcional), entre outros.



Shovel Knight, como dá pra perceber, usa uma PÁ como arma principal. Com ela podemos atacar tanto pra frente, como pular nos inimigos apontando a pá para baixo, podendo assim quicar neles e conseguir impulso para ir à lugares mais altos. Esse movimento, inclusive, lembra bastante o Tio Patinhas em Ducktales. Tirando as formas segundárias de ataque, esses são os principais comandos: pulo e ataque. Apertando pra cima e o botão de ataque, usamos a arma secundária e, ao avançarmos no jogo, conseguimos comprar alguns ataques diferentes com a pá (ataque com botão segurado, por exemplo). É tudo tão simples e intuitivo que qualquer pessoa consegue pegar o game e sair jogando numa boa. Agora, dominá-lo nas fases adiantadas já é outra história. Cada dano recebido joga o jogador para trás, como acontecia na série Castlevania para Nintedinho mas, óbviamente, numa escala muito menor. Shovel Knight segue aquela velha cartilha: fácil de aprender e difícil de dominar. Aqui entra a primeira semelhança com a série Dark Souls, dadas as devidas proporções de época.

Como mencionei que é possível comprar habilidades, é possível também comprar novas armaduras e pás diferentes, mas isso acontece da metade pra frente no jogo. E, pra comprar, é claro, é necessário dinheiro. Conseguimos dinheiro desde quebrando blocos de areia até matando inimigos ou achando baús escondidos no cenário. Outra forma de conseguir uma graninha é encontrando as notas musicais perdidas nas fases e vendendo-as ao músico na primeira cidade. Além de contar como o colecionável do jogo, cada nota musical destrava uma música do jogo, que pode ser ouvida conversando com esse mesmo NPC.

Além das armaduras e pás, no começo do game podemos gastar nossas economias comprando um ticket de alimentação que, ao ser entregue para o cozinheiro, ele fará um prato que dá mais um ponto de vida na barra do herói. Somente desta forma é possível aumentar a barra de energia. Após conseguir comprar um certo número de tickets, eles não serão mais vendidos, podendo ser encontrados nas fases adiantadas. O mesmo vale para o número de magias, só que, nesse caso, podemos comprar livremente até acumular 100 pontos.



Falando no visual, nada em Shovel Knight é passível de alguma crítiva negativa. Tanto o visual dos cenários, como dos personagens e inimigos, são caprichados ao extremo e muito bem animados. Não existe muito repeteco de inimigos, não ao menos em fases diferentes. O famoso color swap, presente em 90% dos jogos da época, não existe aqui, dando lugar à uma variedade maior de inimigos e situações. Os chefes requerem alguma decoreba dos ataques deles pra conseguir vencê-los, mas nada impossível realmente. Talvez apenas o último chefe requer um pouco mais de paciência para ser vencido.



Aliás, tocando nesse ponto, muito da dificuldade de Shovel Knight vem do seu excelente level design. Tudo nas fases é pensado para incentivar o jogador a explorar o enorme cenário, riquíssimo em passagens secretas e segredos escondidos. Muitos caminhos que parecem não dar em nada, resultam em paredes quebráveis, geralmente contendo algum desafio com saltos e um belo e recheado baú de dinheiro no final. Ou então, em outras ocasiões, esse baú pode conter um vendedor especial que, se você estiver com os bolsos cheios, poderá comprar algumas habilidades únicas que remetem à série Megaman.

E o game-over? Ele simplesmente não existe em Shovel Knight, mas isso não significa que as mortes não servem como punição alguma. Ao cair em buracos ou espinhos, boa parte do seu dinheiro fica naquele local da morte, simbolizado por saquinhos de dinheiro voando. Você precisará voltar ali e pegar de volta essa grana sem morrer no processo, ou tudo estará perdido. Conseguiu conectar a mesma situação em Dark Souls? Como o dinheiro nesse jogo é vital para o progresso, morrer muito só vai atrasar sua vida e dificultar mais ainda seu avanço. Às vezes, aquele caminho cheio de espinhos na parte de cima da fase, apesar de lotado de jóias e dinheiro, não vale tanto à pena como sair vivo do local. São essas opções de gameplay que surgem aos montes conforme o avanço no game.



Todas as fases de Shovel Knight são interligadas por um mapinha extenso, semelhante ao encontrado em Super Mario Bros 3. Muitas áreas desse mapa só são liberadas com o avanço do jogador. Outras, apenas vencendo alguns inimigos ou superando algum obstáculo. Geralmente, o mapa abre caminhos para NPCs diferentes, alguns com algumas sidequests que rendem uma graninha, outros apenas oferecendo um caminho tortuoso, cheio de obstáculos a serem vencidos, tudo em prol de mais dinheiro. Então, vasculhar bem as fases em busca do vendedor ou de dinheiro para comprar habilidades diferentes é quase uma ordem no game.



Tocando no assunto musical, Shovel Knight brilha com as composições em chiptune pelo Jacob Kaufman, mesmo compositor das trilhas de Shantae, Double Dragon Neon, Ducktales: Remastered entre tantos outros ótimos jogos. Cada música em Shovel Knight parece ter sido composta exatamente pensando-se naquele local, naquele vilarejo, naquele cemitério, naquela montanha. Tudo é tão bem encaixado e remete com maestria à época do Nintendinho que fica difícil encontrar defeitos no aspecto sonoro do game. Desde os efeitos sonoros de pancadas até canções épicas como La Danse Macabre, tema da fase do cemitério, tudo deixa o jogo mais imperdível ainda. Vale citar também que Jake teve a honra de dividir a trilha sonora com a lenda responsável pelas músicas da série Megaman, Manami Matsumae.



Como um bônus relativamente interessante, Shovel Knight, após terminado, permite que o jogador comece uma nova partida, um New Game +, possuindo todo o armamento e energia da jogatina anterior, mas com uma dificuldade maior, inimigos mais ferrenhos e bem menos itens que recuperam a vida. Mais uma vez, uma clara referência ao clássico Dark Souls, da From Software.



Vale dizer, antes de terminar, que Shovel Knight só foi possível graças à contribuição de inúmeras pessoas através do Kickstarter. A importância desse mecanismo de arrecadação de fundos e subsídios para a confeccção de jogos (ou até de outras formas de arte) está se difundindo cada vez mais.



O maior exemplo que temos atualmente é o Inafune, criador do Megaman, com uma campanha milionária no Kickstarter para criar o Mighty Number 9, uma espécie de continuação espiritual de Megaman (já que os direitos do personagem são da Capcom... mas isso é história pra outra postagem).



Terminando, se você é fã de jogos de plataforma, jogou ou gosta de algum jogo citado como referência ao Shovel Knight, não perca mais tempo. O game da Yatch Game Club está, atualmente, disponível para PCs, WiiU, Nintendo DS, PS3, PS Vita, PS4 e Xbox One (cadê o X360 nessa lista, dona Microsoft?).



O game é levinho, roda em qualquer máquina com tudo onboard (vão por mim, minha máquina é horrível para jogos e rodou o game lisinho). Então, não há desculpa pra você deixar passar essa verdadeira relíquia dos tempos atuais.



Resumão:
+ visual baseado nos melhores clássicos 8 bits;
+ músicas fenomenais;
+ personagens carismáticos ao extremo;
+ uma dificuldade prazerosa, sem punir excessivamente o jogador;
+ level design de todas fases só pode ser classificado como genial;
~ como curiosidade, as versões para Xbox One e Playstation 4 tem alguns personagens incomuns e lendários: os Battletoads no Xbox One e o Kratos, de God of War, no Playstation 4;



Final Score: 10

15 comentários:

  1. Poooo dá gosto ler esse tipo de resenha. Nem fazia ideia de um joguinho desses, e que é pior - tem gráficos de 16-bits (não 8-bits O.o). É muito bom saber da existência do mesmo, vou pega-lo aqui quando puder. É bom que apareça esse tipo de jogo com frequência por aqui.

    Outra coisa que me chamou a atenção, foi sobre os comentário a respeito dos megasucessos Assassin's Creed, Call of Duty e afins... o mundo dos video-games sempre viveu de franquias e como tal, elas vão se expandindo conforme o tempo passa. Gráficos melhoram e a estratégia muitas vezes também. A molecada perde a cabeça não é a toa. Tirando que o nome e a franquia é a mesma, acho que existem muitas mudanças.O mundo dos games sempre viveu de jogos parecidos um com o outro...

    Mas de qualquer maneira, que fiquemos no retrô mesmo hahahaha

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    1. Assassin's Creed, na minha opinião, só valeu a pena mesmo até o segundo game, depois foi um repeteco de mesmas experiências disfarçadas com outras mecânicas. Somente no Black Flag eles deram uma boa mudada, inclusive de temática.

      Mas, como vc mesmo bem disse, fiquemos no retrô mesmo que parece que nunca envelhece hehehe!

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    2. Resenhas de jogos novos com temática retrô são indispensáveis huahauhua

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  2. Esse jogo é lindimais.
    Terminei ele no começo do ano. É muito bom ver que com tanto produtorzinho indie usando visual 8bits por pura preguiça pra criar tanto jogo porco, e tirar uma casquinha da nostalgia do povo; alguns desenvolvedores realmente criaram algo excelente com o visual 8bits e uma jogabilidade perfeita.
    Aliás, curti o visual que tá tendo as resenhas recentes do Shugames, Cosmão. Me lembra um pouco as antigas revistas de video game hahaha.

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    1. Valeu! A idéia com as imagens é justamente essa, lembrar as saudosas revistas antigas de games.

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    2. Hehe, ficou legal mesmo essa característica das revistas antigas.

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  3. Poxa vida, que jogo interessante, e bonito!
    Quantos jogos bons, pouco conhecidos...

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  4. Belo jogo esse hein pelo jeito tem que se dedicar um pouco em algumas fases para que possa se completar.

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  5. Ótimo review! De um jogo que é simplesmente perfeito! Definitivamente não existe um único defeito, eu não encontrei. Fiquei impressionado com o resultado que conseguiram chegar com ele, ainda mais numa época em que até os jogos de desenvolvedores independentes começam a ficar repetitivos. Este é uma jóia rara mesmo!
    Ainda não encarei o NG+, mas pretendo fazer ainda este ano! Tô esperando dar aquela saudade incontrolável! rs
    E estou curioso pra ver como é que estão os Battletoads na versão de One! Quem sabe um dia, né?
    Esperei terminar o jogo e até esquecer algumas coisas pra ler o texto, mas realmente ficou ótimo! Parabéns, Cosmão!

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    1. Obrigado!

      Eu também vou dar um tempo nele antes de começar o NG+, esse jogo merece ser aproveitado naquelas saudades incontroláveis mesmo hehehe!

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  6. Achei o Shugames de novo! Rá!!!!!!
    CAAAAAAAAAAAAAAARA esse jogo é DEMAIS! Concordo com tudo o que você falou!
    Peguei ele no PC e agora quero também no WiiU, pra deixar lá pra todo o sempre e por toda a eternidade eterna que vai durar infinitamente.
    AMEI esse jogo do começo ao fim.
    As referências à era 8bits é gritante, e faz a gente viajar no tempo e querer desenterrar jogos antigos. Mas o Shovel supre todas essas vontades fase a fase, item a item, armadura a armadura, pá a pá adquirida.
    E sabe o que achei ainda mais legal? NÃO PRECISA COMPRAR MAIS NADA DEPOIS QUE COMPRA O GAME! Tudo é desbloqueável nele próprio!
    AHHHH queria tanto que ele viesse em mídia física também, só pra ter o gostinho de colocar na prateleira ^^

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    1. Realmente, um dos melhores aspectos é que vc não precisa comprar mais nada pra ter o jogo completo, tudo é desbloqueável nele mesmo!

      E eu também queria uma versão em disco, ou, sonhando mais alto ainda, em cartucho só pra por na prateleira hahaha!

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  7. Jogo foda, como tantos retros que tem por aí. Merecem nota e espaço nos blogs atuais. E podia ve depois o Freedom Planet que lhe falei...

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    1. Vou ver sim. Tem este e mais uns dois que to de olho e pretendo trazer pro blog em breve.

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